Prefeito de município do subúrbio de Paris faz greve de fome
Stéphane Gattignon faz protesto contra os cinco milhões de euros a menos em seu orçamento
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2012 às 22h07.
Paris - O prefeito de um dos municípios mais pobres da França percorreu, nesta sexta-feira, os cerca de 15 km que separam Sevran dos bairros elegantes de Paris para iniciar uma greve de fome em protesto contra os cinco milhões de euros a menos em seu orçamento.
"Os pedidos e os discursos não bastam", declarou Stéphane Gattignon, de 43 anos, prefeito desde 2001 de Sevran, no começo da greve diante da Assembleia Nacional.
Esta cidade-dormitório de 51.000 habitantes no nordeste do Paris concentra todos os problemas dos subúrbios franceses (taxa de desemprego de 20%, tráfico de drogas, formação de guetos de população de origem estrangeira, falta de assistência médica, etc).
Entre 2009 e 2011, dezenas de pessoas morreram em casos ligados ao tráfico de drogas, o que provocou terror entre os habitantes.
"Se não conseguirmos esses cinco milhões de euros, não poderemos pagar as empresas que trabalham atualmente para nós", acrescentou Gattignon, o antigo comunista agora do grupo verde, sentado em uma tenda.
"Ficarei aqui até terça-feira, e se for necessário, mais", acrescentou, em referência ao retorno dos parlamentares à Assembleia.
Paris - O prefeito de um dos municípios mais pobres da França percorreu, nesta sexta-feira, os cerca de 15 km que separam Sevran dos bairros elegantes de Paris para iniciar uma greve de fome em protesto contra os cinco milhões de euros a menos em seu orçamento.
"Os pedidos e os discursos não bastam", declarou Stéphane Gattignon, de 43 anos, prefeito desde 2001 de Sevran, no começo da greve diante da Assembleia Nacional.
Esta cidade-dormitório de 51.000 habitantes no nordeste do Paris concentra todos os problemas dos subúrbios franceses (taxa de desemprego de 20%, tráfico de drogas, formação de guetos de população de origem estrangeira, falta de assistência médica, etc).
Entre 2009 e 2011, dezenas de pessoas morreram em casos ligados ao tráfico de drogas, o que provocou terror entre os habitantes.
"Se não conseguirmos esses cinco milhões de euros, não poderemos pagar as empresas que trabalham atualmente para nós", acrescentou Gattignon, o antigo comunista agora do grupo verde, sentado em uma tenda.
"Ficarei aqui até terça-feira, e se for necessário, mais", acrescentou, em referência ao retorno dos parlamentares à Assembleia.