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Prefeito de Londres erra teste de QI após criticar limitados

O prefeito de Londres não conseguiu superar durante um programa de rádio ao vivo um teste para medir seu coeficiente de inteligência, após polêmicas declarações


	O prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson: prefeito disse que pessoas com habilidades intelectuais "limitadas" têm mais dificuldades para progredir
 (Getty Images)

O prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson: prefeito disse que pessoas com habilidades intelectuais "limitadas" têm mais dificuldades para progredir (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 12h10.

Londres - O prefeito de Londres, o conservador Boris Johnson, não conseguiu superar nesta terça-feira durante um programa de rádio ao vivo um teste para medir seu coeficiente de inteligência (QI), após ter realizado umas polêmicas declarações a respeito.

Em discurso recente, o prefeito tinha opinado que as pessoas com habilidades intelectuais "limitadas" têm mais dificuldades para progredir na vida, o que motivou críticas por parte da imprensa britânica.

Segundo disse Johnson, que considerou "relevantes" os testes para medir o QI, seria impossível erradicar a desigualdade que há no Reino Unido pois as pessoas "já estão muito longe de ser iguais quanto a habilidades intelectuais".

Durante um programa de rádio da emissora londrina "LBC", Johnson não soube responder hoje, no entanto, a perguntas "oficiais" extraídas das provas para medir o coeficiente intelectual.

O entrevistador perguntou, por exemplo, quantas maçãs teria caso pegasse duas de três maçãs, ao que Johnson respondeu: "muitíssimas maçãs, amigo", para depois acrescentar, entre risos, "uma maçã".

No entanto, o radialista o corrigiu dizendo que, nesse caso, se pegasse duas maçãs, "teria duas maçãs".

Para tentar corrigir suas declarações anteriores, Johnson explicou hoje que "o que estava dizendo na realidade (no citado discurso) é que há muita desigualdade" no país.

"Meu discurso era na realidade uma advertência. Há uma lacuna que cresce entre ricos e pobres, não há dúvidas sobre isso... Acho que é vergonhoso e triste", disse.

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