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Prefeito de Londres é vaiado durante visita à zona de distúrbios

Brois Johnson interrompeu suas férias para se apresentar na capital quatro dias após o início da onda de vandalismo em um bairro do norte de Londres

O prefeito de Londres, Boris Johnson, caminha com a superintende da Polícia, Jo Oakley, próximo a uma loja queimada durante distúrbios em Londres (Peter Macdiarmid/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 13h33.

Londres - O prefeito de Londres, Boris Johnson, foi vaiado nesta terça-feira por dezenas de cidadãos durante uma visita ao bairro de Clapham, uma das zonas da capital britânica castigada pelos violentos distúrbios da noite de segunda-feira.

Da mesma forma que o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, Johnson interrompeu suas férias de verão para se apresentar na capital quatro dias após o início da onda de vandalismo em um bairro do norte de Londres.

Acompanhado pela ministra de Interior, Theresa May, o prefeito lamentou os danos sofridos por "todos aqueles que têm lojas e negócios" na região.

Johnson teve que escutar críticas e vaias de dezenas de moradores do bairro com vassouras para limpar por sua conta os escombros resultantes dos distúrbios.

Também com uma vassoura na mão, diante das câmeras de televisão, Johnson agradeceu o esforço realizado pelos voluntários que, seguindo o que chamou o "espírito de Londres", se organizaram para "limpar esse desastre".

O prefeito se dirigiu, além disso, aos responsáveis pelos distúrbios nos últimos dias para advertir que "aqueles que tenham participado de roubos e saques serão detidos e enfrentarão um castigo severo".

Johnson teve que levantar a voz para ser ouvido entre os gritos e vaias das pessoas que o rodeavam.

"Estava na barbearia quando jogaram um tijolo na janela e ninguém estava ali para me defender", lamentou uma senhora para os meios de comunicação, enquanto outra pedia a renúncia do prefeito.

O primeiro-ministro, David Cameron, interrompeu seu descanso para presidir esta manhã uma reunião de emergência sobre os distúrbios, enquanto os deputados do Parlamento britânico foram convocados a voltar a Londres na quinta-feira, algo que não acontecia desde 2002.

Em setembro daquele ano, os deputados voltaram à Câmara antes do previsto para debater a situação no Iraque.

Durante uma visita a uma delegacia de Polícia em Lambeth, ao sul de Londres, Cameron declarou que "é uma tragédia" ver como a capital e outras cidades do Reino Unido "estão sofrendo feridas como estas".

O vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, também teve que enfrentar, por sua parte, a indignação da população durante uma visita a Birmingham, cidade que também sofreu com os distúrbios.

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Da mesma forma que o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, Johnson interrompeu suas férias de verão para se apresentar na capital quatro dias após o início da onda de vandalismo em um bairro do norte de Londres.

Acompanhado pela ministra de Interior, Theresa May, o prefeito lamentou os danos sofridos por "todos aqueles que têm lojas e negócios" na região.

Johnson teve que escutar críticas e vaias de dezenas de moradores do bairro com vassouras para limpar por sua conta os escombros resultantes dos distúrbios.

Também com uma vassoura na mão, diante das câmeras de televisão, Johnson agradeceu o esforço realizado pelos voluntários que, seguindo o que chamou o "espírito de Londres", se organizaram para "limpar esse desastre".

O prefeito se dirigiu, além disso, aos responsáveis pelos distúrbios nos últimos dias para advertir que "aqueles que tenham participado de roubos e saques serão detidos e enfrentarão um castigo severo".

Johnson teve que levantar a voz para ser ouvido entre os gritos e vaias das pessoas que o rodeavam.

"Estava na barbearia quando jogaram um tijolo na janela e ninguém estava ali para me defender", lamentou uma senhora para os meios de comunicação, enquanto outra pedia a renúncia do prefeito.

O primeiro-ministro, David Cameron, interrompeu seu descanso para presidir esta manhã uma reunião de emergência sobre os distúrbios, enquanto os deputados do Parlamento britânico foram convocados a voltar a Londres na quinta-feira, algo que não acontecia desde 2002.

Em setembro daquele ano, os deputados voltaram à Câmara antes do previsto para debater a situação no Iraque.

Durante uma visita a uma delegacia de Polícia em Lambeth, ao sul de Londres, Cameron declarou que "é uma tragédia" ver como a capital e outras cidades do Reino Unido "estão sofrendo feridas como estas".

O vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, também teve que enfrentar, por sua parte, a indignação da população durante uma visita a Birmingham, cidade que também sofreu com os distúrbios.

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