Prefeita de Bangui é escolhida presidente interina de RCA
Conselho Nacional de Transição elegeu como nova presidente interina do país Catherine Samba-Panza, prefeita da capital da Bangui
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 12h57.
Bangui - O Conselho Nacional de Transição (CNT), Parlamento provisório da República Centro-Africana (RCA), elegeu nesta segunda-feira como nova presidente interina do país Catherine Samba-Panza, prefeita da capital da Bangui.
Samba-Panza chega ao poder após a renúncia em 10 de dezembro do ex-líder rebelde e até então chefe de Estado, Michel Djotodia, que renunciou após a pressão internacional por não ter conseguido conter a violência sectária que atinge o país.
A prefeita, de 60 anos, é a primeira mulher a alcançar a chefia do Estado na República Centro-Africana e liderará a transição política até o início de 2015, quando devem ser realizadas eleições democráticas e livres.
Samba-Panza terá como sua principal missão pacificar o país e interromper a onda de violência entre cristãos e muçulmanos que a República Centro-Africana vive desde dezembro do ano passado.
O novo presidente interino foi escolhido em uma lista de oito candidatos elaborada previamente pelo próprio Parlamento.
A escalada de violência no país começou em 5 de dezembro, quando as milícias cristãs 'Antibalaka', partidárias do presidente deposto François Bozizé, levaram o caos a Bangui, onde houve intensos tiroteios com artilharia pesada.
Com o aumento da crise, a ONU autorizou uma intervenção militar da França no país, ao lado de uma força africana, para restabelecer a ordem na República Centro-Africana.
Nas últimas semanas, houve choques entre partidários da aliança rebelde Seleka, que depôs o governo em março de 2013, e as milícias 'Antibalaka', que atacaram civis muçulmanos, religião dos membros do Seleka e minoritária no país.
Na sexta-feira passada, pelo menos 23 pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas em um ataque realizado no noroeste do país contra um comboio de civis que levava cidadãos muçulmanos que fugiam da violência.
A crise começou em 24 de março, quando a capital foi tomada pelos rebeldes do Séléka, que assumiram o poder no país após a fuga de Bozizé ao exílio, e formou-se então um governo liderado pelo líder insurgente Michel Djotodia.
Bangui - O Conselho Nacional de Transição (CNT), Parlamento provisório da República Centro-Africana (RCA), elegeu nesta segunda-feira como nova presidente interina do país Catherine Samba-Panza, prefeita da capital da Bangui.
Samba-Panza chega ao poder após a renúncia em 10 de dezembro do ex-líder rebelde e até então chefe de Estado, Michel Djotodia, que renunciou após a pressão internacional por não ter conseguido conter a violência sectária que atinge o país.
A prefeita, de 60 anos, é a primeira mulher a alcançar a chefia do Estado na República Centro-Africana e liderará a transição política até o início de 2015, quando devem ser realizadas eleições democráticas e livres.
Samba-Panza terá como sua principal missão pacificar o país e interromper a onda de violência entre cristãos e muçulmanos que a República Centro-Africana vive desde dezembro do ano passado.
O novo presidente interino foi escolhido em uma lista de oito candidatos elaborada previamente pelo próprio Parlamento.
A escalada de violência no país começou em 5 de dezembro, quando as milícias cristãs 'Antibalaka', partidárias do presidente deposto François Bozizé, levaram o caos a Bangui, onde houve intensos tiroteios com artilharia pesada.
Com o aumento da crise, a ONU autorizou uma intervenção militar da França no país, ao lado de uma força africana, para restabelecer a ordem na República Centro-Africana.
Nas últimas semanas, houve choques entre partidários da aliança rebelde Seleka, que depôs o governo em março de 2013, e as milícias 'Antibalaka', que atacaram civis muçulmanos, religião dos membros do Seleka e minoritária no país.
Na sexta-feira passada, pelo menos 23 pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas em um ataque realizado no noroeste do país contra um comboio de civis que levava cidadãos muçulmanos que fugiam da violência.
A crise começou em 24 de março, quando a capital foi tomada pelos rebeldes do Séléka, que assumiram o poder no país após a fuga de Bozizé ao exílio, e formou-se então um governo liderado pelo líder insurgente Michel Djotodia.