Mundo

Preços recuam 0,1% nos EUA em outubro, inflação é de 3,5%

Dados mostram que a pressão inflacionária no país diminuiu, aumentando a possibilidade de medidas do Fed para estimular a economia

Previsões apontam que a inflação deve fechar o ano em 2,8% nos EUA (John Zich/AFP)

Previsões apontam que a inflação deve fechar o ano em 2,8% nos EUA (John Zich/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 12h33.

Washington - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) nos Estados Unidos desceu 0,1% em outubro, situando a taxa de inflação em 3,5%, informou nesta quarta-feira o Departamento de Trabalho.

Excluídos energia e alimentos, os produtos mais voláteis, os preços subiram 0,1% em outubro, a menor alta em 2011.

O núcleo da inflação, sem os produtos mais voláteis, ficou em 2,1%, contra 2% de setembro. A baixa do IPC ocorreu devido a uma notável queda do preço da gasolina, que caiu 3,1%, e o leve avanço dos alimentos de 0,1%, o menor do ano.

Por setores, os preços de imóveis, serviços médicos e vestuário aumentaram; enquanto os de veículos, transporte e lazer recuaram. Em setembro, os preços nos EUA subiram 0,3%, período em que a inflação ficou em 3,9%.

Esse dado indica menores pressões inflacionárias no país, oferecendo margem maior para o Federal Reserve (Fed, banco central americano) estudar estímulos econômicos adicionais.

O Fed contempla de maneira extraoficial teto da inflação de 2%.

Pelas últimas previsões, a expectativa é de fechamento de 2011 com índice de preços em 2,8% e recue para 1,7% no fim de 2012.

Em outro dado divulgado nesta quarta pelo Governo dos Estados Unidos, as remunerações semanais dos trabalhadores subiram 0,3% em outubro, a maior alta desde 2010. 

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)InflaçãoPaíses ricosPreços

Mais de Mundo

Trump nomeia apresentador da Fox News como secretário de defesa

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA

Juiz de Nova York adia em 1 semana decisão sobre anulação da condenação de Trump

Parlamento russo aprova lei que proíbe 'propaganda' de estilo de vida sem filhos