Preços do trigo recuam e do arroz sobem, diz FAO
Os preços de exportação do milho, da mesma forma que ocorria com os do trigo, desceram ligeiramente em julho
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2011 às 08h48.
Roma - Os preços internacionais do trigo recuaram pelo terceiro mês consecutivo em julho, mas os do arroz subiram, como aponta o último relatório dos preços dos alimentos, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
Os preços de exportação do milho, da mesma forma que ocorria com os do trigo, desceram ligeiramente em julho, quando a FAO fez um chamado à comunidade internacional para fazer uma intervenção "urgente" para acabar com a crise alimentícia que afeta os países do Chifre da África.
Pediu especialmente ajuda para as duas regiões do sul da Somália, onde havia sido declarada uma crise de fome.
No novo relatório, a FAO garante que na África Oriental os custos dos cereais se mantêm elevados e adverte que o preço do leite está "em níveis recorde ou muito altos" nestes países do Chifre da África.
Na Somália, os preços dos alimentos básicos produzidos em nível local, o sorgo e o milho, mostraram uma tendência de baixa em julho, mas comparados com os dados do mesmo mês de 2010 marcaram altas de 150% e 200%.
Segundo a FAO, o mesmo ocorre com o preço do leite, que, apesar de ter descido com relação a junho, em comparação com os dados do ano anterior registrou importantes altas.
Na região mais afetada pela seca no sudeste somali, "os preços do leite dispararam devido à deterioração das condições do ganho nos últimos meses", aponta a organização das Nações Unidas em seu relatório.
Em outros países afetados pela crise alimentícia, como a Etiópia e Quênia, os preços do milho básico voltaram a subir em julho.
Com relação aos dados da América Central, a FAO informa que em julho foram atingidos novos máximos históricos no preço do milho.
Países como Nicarágua e Honduras viram como o custo deste alimentou disparou 22% e 10%, respectivamente, com relação aos dados de junho de 2010.
Em países sul-americanos como Colômbia e Peru ocorreram altas nos preços de cereais no último mês, enquanto no Brasil e na Bolívia recuaram.
Apesar do barateamento dos cereais nestes países, a FAO lembra que os preços são mais elevados que em julho de 2010.
Roma - Os preços internacionais do trigo recuaram pelo terceiro mês consecutivo em julho, mas os do arroz subiram, como aponta o último relatório dos preços dos alimentos, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
Os preços de exportação do milho, da mesma forma que ocorria com os do trigo, desceram ligeiramente em julho, quando a FAO fez um chamado à comunidade internacional para fazer uma intervenção "urgente" para acabar com a crise alimentícia que afeta os países do Chifre da África.
Pediu especialmente ajuda para as duas regiões do sul da Somália, onde havia sido declarada uma crise de fome.
No novo relatório, a FAO garante que na África Oriental os custos dos cereais se mantêm elevados e adverte que o preço do leite está "em níveis recorde ou muito altos" nestes países do Chifre da África.
Na Somália, os preços dos alimentos básicos produzidos em nível local, o sorgo e o milho, mostraram uma tendência de baixa em julho, mas comparados com os dados do mesmo mês de 2010 marcaram altas de 150% e 200%.
Segundo a FAO, o mesmo ocorre com o preço do leite, que, apesar de ter descido com relação a junho, em comparação com os dados do ano anterior registrou importantes altas.
Na região mais afetada pela seca no sudeste somali, "os preços do leite dispararam devido à deterioração das condições do ganho nos últimos meses", aponta a organização das Nações Unidas em seu relatório.
Em outros países afetados pela crise alimentícia, como a Etiópia e Quênia, os preços do milho básico voltaram a subir em julho.
Com relação aos dados da América Central, a FAO informa que em julho foram atingidos novos máximos históricos no preço do milho.
Países como Nicarágua e Honduras viram como o custo deste alimentou disparou 22% e 10%, respectivamente, com relação aos dados de junho de 2010.
Em países sul-americanos como Colômbia e Peru ocorreram altas nos preços de cereais no último mês, enquanto no Brasil e na Bolívia recuaram.
Apesar do barateamento dos cereais nestes países, a FAO lembra que os preços são mais elevados que em julho de 2010.