Preço da gasolina reduz consumo dos EUA em abril
Vendas no varejo tiveram o pior resultado em nove meses; desemprego continua alto
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 13h03.
Washington - A economia dos Estados Unidos teve dificuldade para ganhar tração no começo do segundo trimestre, com as vendas no varejo do país registrando a menor alta dos últimos nove meses em abril e os preços no atacado subindo mais que o esperado.
Outros dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA teve queda de 44 mil na semana passada, para 434 mil, mas o total continuou muito alto para sinalizar uma melhora significativa no mercado de trabalho.
O volume total de vendas no varejo aumentou 0,5 por cento, informou o Departamento de Comércio dos EUA. Economistas consultados pela Reuters previam uma alta de 0,6 por cento. Foi o décimo mês seguido de alta nas vendas, mostrando que os consumidores dos EUA conseguiram resistir aos elevados preços de alimentos e gasolina, que tiraram gastos de outras áreas.
O Departamento de Trabalho informou que os preços ao produtor norte-americano subiram 0,8 por cento em abril, após uma inflação de 0,7 por cento em março. Economistas previam uma alta de 0,6 por cento.
Os dados do varejo significam que o gasto do consumidor, responsável por 70 por cento da atividade econômica dos EUA, começou o segundo trimestre fraco, com orçamentos familiares apertados pela inflação de alimentos e energia.
Estoques crescem
Mas revisões para cima de dados de março sugerem que o consumo pode ter sido mais forte que o estimado inicialmente no primeiro trimestre. O acréscimo das vendas no mês foi revisado de 0,4 por cento para 0,9 por cento.
Outro relatório do Departamento de Comércio dá apoio a essa interpretação, mostrando um forte aumento das vendas e dos estoques empresariais em março. As vendas subiram 2,2 por cento e os estoques cresceram 1 por cento.
A alta dos estoques também significa que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre pode ser revisada para cima, ante a estimativa preliminar de 1,8 por cento.
Vendas fracas sem gasolina
As receitas de postos de gasolina, que representaram cerca de 10,5 por cento do volume geral de vendas no varejo em abril, cresceram 2,7 por cento, após um aumento de 4,1 por cento no mês anterior.
O preço da gasolina subiu 24 centavos, ou 6,6 por cento, para 3,85 dólares o galão em abril sobre março, de acordo com a Administração de Informação de Energia.
Excluindo gasolina, as vendas no varejo cresceram apenas 0,2 por cento, ante um aumento de 0,5 por cento em março. As vendas das lojas de alimentos e bebidas subiram 1,2 por cento.
Nos 12 meses até abril, as vendas gerais avançaram 7,6 por cento.
A venda de automóveis subiu 0,2 por cento, após cair 0,7 por cento em março. A receita das lojas de roupas cresceu 0,3 por cento no mês passado e a venda de materiais de construção e equipamentos de jardinagem aumentou 0,1 por cento.
O chamado "núcleo" das vendas -- que exclui automóveis, gasolina e materiais de construção -- subiu 0,2 por cento, após um avanço de 0,6 por cento em março.
Washington - A economia dos Estados Unidos teve dificuldade para ganhar tração no começo do segundo trimestre, com as vendas no varejo do país registrando a menor alta dos últimos nove meses em abril e os preços no atacado subindo mais que o esperado.
Outros dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA teve queda de 44 mil na semana passada, para 434 mil, mas o total continuou muito alto para sinalizar uma melhora significativa no mercado de trabalho.
O volume total de vendas no varejo aumentou 0,5 por cento, informou o Departamento de Comércio dos EUA. Economistas consultados pela Reuters previam uma alta de 0,6 por cento. Foi o décimo mês seguido de alta nas vendas, mostrando que os consumidores dos EUA conseguiram resistir aos elevados preços de alimentos e gasolina, que tiraram gastos de outras áreas.
O Departamento de Trabalho informou que os preços ao produtor norte-americano subiram 0,8 por cento em abril, após uma inflação de 0,7 por cento em março. Economistas previam uma alta de 0,6 por cento.
Os dados do varejo significam que o gasto do consumidor, responsável por 70 por cento da atividade econômica dos EUA, começou o segundo trimestre fraco, com orçamentos familiares apertados pela inflação de alimentos e energia.
Estoques crescem
Mas revisões para cima de dados de março sugerem que o consumo pode ter sido mais forte que o estimado inicialmente no primeiro trimestre. O acréscimo das vendas no mês foi revisado de 0,4 por cento para 0,9 por cento.
Outro relatório do Departamento de Comércio dá apoio a essa interpretação, mostrando um forte aumento das vendas e dos estoques empresariais em março. As vendas subiram 2,2 por cento e os estoques cresceram 1 por cento.
A alta dos estoques também significa que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre pode ser revisada para cima, ante a estimativa preliminar de 1,8 por cento.
Vendas fracas sem gasolina
As receitas de postos de gasolina, que representaram cerca de 10,5 por cento do volume geral de vendas no varejo em abril, cresceram 2,7 por cento, após um aumento de 4,1 por cento no mês anterior.
O preço da gasolina subiu 24 centavos, ou 6,6 por cento, para 3,85 dólares o galão em abril sobre março, de acordo com a Administração de Informação de Energia.
Excluindo gasolina, as vendas no varejo cresceram apenas 0,2 por cento, ante um aumento de 0,5 por cento em março. As vendas das lojas de alimentos e bebidas subiram 1,2 por cento.
Nos 12 meses até abril, as vendas gerais avançaram 7,6 por cento.
A venda de automóveis subiu 0,2 por cento, após cair 0,7 por cento em março. A receita das lojas de roupas cresceu 0,3 por cento no mês passado e a venda de materiais de construção e equipamentos de jardinagem aumentou 0,1 por cento.
O chamado "núcleo" das vendas -- que exclui automóveis, gasolina e materiais de construção -- subiu 0,2 por cento, após um avanço de 0,6 por cento em março.