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'Precisamos oferecer à Ucrânia os meios para vencer', diz premiê do Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, defendeu o uso de uma estratégia militar para que a Ucrânia ganhe uma vantagem na guerra contra a Rússia

Rishi Sunak: Não é apenas sobre defender, temos que ser capazes de fornecer à Ucrânia os meios para revidar", disse o primeiro-ministro britânico na Conferência de Segurança de Munique (AFP/AFP Photo)

Rishi Sunak: Não é apenas sobre defender, temos que ser capazes de fornecer à Ucrânia os meios para revidar", disse o primeiro-ministro britânico na Conferência de Segurança de Munique (AFP/AFP Photo)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 18 de fevereiro de 2023 às 15h40.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, defendeu o uso de uma estratégia militar para permitir que a Ucrânia ganhe uma vantagem decisiva e vença a guerra contra a Rússia. "Não é apenas sobre defender, temos que ser capazes de fornecer à Ucrânia os meios para revidar", disse ele durante a Conferência de Segurança de Munique.

Sunak afirmou que o país precisa de artilharia, armas de longo alcance, veículos blindados, defesa aérea e que a população carece de treinamentos para operar esses equipamentos e desenvolver táticas de ataque militar. "Fornecemos 2,3 bilhões de libras no ano passado (em recursos à Ucrânia) e vamos igualar ou superar isso em 2023", afirmou.

Segundo o primeiro-ministro britânico, é preciso garantir também que a Rússia pague pela reconstrução da Ucrânia. "Antes da Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Vilnius (capital da Lituânia), nossos amigos e aliados vão se reunir para construir garantias de longo prazo, e nosso objetivo é construir uma nova carta que ajude a proteger a Ucrânia de futuras agressões russas", disse.

No evento, Sunak reforçou também o desejo de haver uma relação positiva e construtiva do Reino Unido com os países-membros da União Europeia (UE). "O Reino Unido pode ter saído da União Europeia, mas não saiu da Europa", afirmou. Ele considerou que houve um bom trabalho de coordenação entre o país e a UE na implementação dos pacotes de sanções à Ucrânia. "São pacotes que só funcionam quando são feitos de forma coordenada e demonstramos que podemos fazer isso juntos", avaliou.

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