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Praça Taksim volta à normalidade

Local permanece sob vigilância policial após mais de duas semanas de manifestações contra o governo

Turcos na praça Taksim durante uma onda de protestos alternativos: local em Istambul retornava à normalidade, enquanto em Ancara e Eskisehir (centro) foram registrados incidentes durante a noite (Bulent Kilic/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 09h40.

Istambul - A praça Taksim de Istambul retornava nesta quarta-feira a uma situação de normalidade após mais de duas semanas de manifestações contra o governo, enquanto em Ancara e Eskisehir (centro) foram registrados incidentes durante a noite.

Taksim, centro da revolta contra o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, permanece sob vigilância policial, mas cada vez mais discreta.

Lançada na segunda-feira na praça Taksim, o protesto dos "homens imóveis" se espalhou por todo o país. Dezenas de pessoas adotaram esta forma de manifestação pacífica em Istambul, Ancara, Adana (sul) e Izmir (oeste).

Os incidentes da noite foram registrados em Ancara e Eskisehir (centro), onde a polícia dispersou centenas de manifestantes com gás lacrimogêneo e jatos d'água.

Durante o discurso semanal aos deputados de seu partido, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), o chefe de Governo celebrou na terça-feira o fim dos protestos .

"Nossa democracia passou por um novo teste e saiu vitoriosa", disse Erdogan.

Na terça-feira, a polícia prendeu dezenas de pessoas ligadas a movimentos de extrema-esquerda.

As manifestações contra o AKP deixaram quatro mortos e mais de 7.800 feridos.

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Os incidentes da noite foram registrados em Ancara e Eskisehir (centro), onde a polícia dispersou centenas de manifestantes com gás lacrimogêneo e jatos d'água.

Durante o discurso semanal aos deputados de seu partido, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), o chefe de Governo celebrou na terça-feira o fim dos protestos .

"Nossa democracia passou por um novo teste e saiu vitoriosa", disse Erdogan.

Na terça-feira, a polícia prendeu dezenas de pessoas ligadas a movimentos de extrema-esquerda.

As manifestações contra o AKP deixaram quatro mortos e mais de 7.800 feridos.

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