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PR pede que Dilma use 'mesma balança' e afaste petista

Partido quer que Hideraldo Caron, do PT, seja demitido pelas denúncias

Políticos querem que Dilma derrube funcionários por suspeitas (Sergio Dutti/Veja)

Políticos querem que Dilma derrube funcionários por suspeitas (Sergio Dutti/Veja)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 15h37.

São Paulo - Atingido em cheio pela crise no Ministério dos Transportes, e vendo a cada dia uma leva de seus filiados ser demitida, o PR começou a reagir à limpa do setor imposta pela presidente Dilma Rousseff. O líder do partido na Câmara, Lincoln Portella (MG), cobrou ontem que a presidente Dilma Rousseff use "a mesma balança" para analisar a situação de integrantes do governo envolvidos em denúncias de corrupção.

O PR quer, por exemplo, que integrantes de outros partidos - como Hideraldo Caron, do PT -, envolvidos também nas denúncias, sejam demitidos. "Só queremos que haja a mesma balança para todos. Pairou suspeita, seja quem for, deve ser retirado", afirmou o parlamentar do PR. "Se isso não acontecer, eu vou deixar de crer na austeridade do processo", prosseguiu, ao comentar a "faxina" que vem sendo promovida no Ministério dos Transportes pela presidente da República.

O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), discordou da posição adotada pelo aliado. Em seu entender, os indicados do PR não têm sido tratados de forma diferenciada. "A Dilma tem a mesma balança para todo mundo. Não há tratamento diferenciado", sustentou o petista.

Na oposição, o PSDB decidiu articular uma manobra para tentar convocar o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para comparecer ao Congresso Nacional durante o recesso parlamentar. Para tanto, o líder do partido na Câmara, Duarte Nogueira (SP), protocolou ontem o pedido de convocação.

O vice-presidente da comissão representativa do Congresso, Eduardo Gomes (PSDB-TO), estuda a possibilidade de emitir hoje um despacho convocando o colegiado caso o presidente do Senado e da comissão, José Sarney (PMDB-AP), não tome uma posição no caso. Sarney está no Maranhão e sua assessoria em Brasília não informou ontem o que ele pretende fazer a respeito do pedido dos tucanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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