Possível vitória independentista basca preocupa Espanha
Soraya Sáenz de Santamaría reconheceu que o Executivo ficaria ''muitíssimo'' preocupado se um candidato independentista ganhasse as próximas eleições bascas
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2012 às 19h36.
Madri - O Governo espanhol de Mariano Rajoy está muito preocupado diante de uma possível vitória das forças independentistas nas eleições autônomas convocadas para o País Basco no próximo dia 21 de outubro, as primeiras que serão realizadas sem a ameaça do grupo terrorista ETA.
A vice-presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, reconheceu nesta quarta-feira que o Executivo ficaria ''muitíssimo'' preocupado se um candidato independentista ganhasse as próximas eleições bascas.
Em declarações aos jornalistas, Soraya afirmou que essa possibilidade poderia gerar uma instabilidade política, que, além disso, poderia se agravar devido aos problemas econômicos do país neste momento.
Neste sentido, o presidente do PP basco, Antonio Basagoiti, disse hoje que o principal risco que envolve as próximas eleições bascas se refere ao Partido Nacionalista Basco (PNV, nacionalistas moderados) e ao EH-Bildu (radicais independentistas). Isso porque, se os mesmos alcançarem muitas cadeiras, possivelmente, deverão se unir ''no trem rumo à independência''.
Em entrevista à Agência Efe, Basagoiti declarou que isso é algo que ''só o PP pode evitar''.
Ontem, o lehendakari (presidente regional) do País Basco, o socialista Patxi López, anunciou a convocação das eleições antecipadas para o próximo dia 21 de outubro, após vários meses de rumores.
A possibilidade de antecipação eleitoral era prevista desde que, no último mês de maio, o Partido Popular retirou seu apoio ao executivo presidido por López, cujo partido ficou com uma minoria.
Precisamente, o governo socialista basco nasceu em maio de 2009 graças a um inédito pacto entre o PSOE e o conservador PP, que resultou na vitória López, o primeiro lehendakari socialista da história. A formação do pacto também deixou a oposição nas mãos do PNV, partido que tinha governado o País Basco durante trinta anos.
Para o próximo pleito, as pesquisas dão como favorito o PNV, seguido muito de perto pelo EH-Bildu, coalizão próxima à ideologia do grupo terrorista ETA, que, por sua vez, anunciou a cessação definitiva da violência no dia 20 de outubro de 2011.
Madri - O Governo espanhol de Mariano Rajoy está muito preocupado diante de uma possível vitória das forças independentistas nas eleições autônomas convocadas para o País Basco no próximo dia 21 de outubro, as primeiras que serão realizadas sem a ameaça do grupo terrorista ETA.
A vice-presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, reconheceu nesta quarta-feira que o Executivo ficaria ''muitíssimo'' preocupado se um candidato independentista ganhasse as próximas eleições bascas.
Em declarações aos jornalistas, Soraya afirmou que essa possibilidade poderia gerar uma instabilidade política, que, além disso, poderia se agravar devido aos problemas econômicos do país neste momento.
Neste sentido, o presidente do PP basco, Antonio Basagoiti, disse hoje que o principal risco que envolve as próximas eleições bascas se refere ao Partido Nacionalista Basco (PNV, nacionalistas moderados) e ao EH-Bildu (radicais independentistas). Isso porque, se os mesmos alcançarem muitas cadeiras, possivelmente, deverão se unir ''no trem rumo à independência''.
Em entrevista à Agência Efe, Basagoiti declarou que isso é algo que ''só o PP pode evitar''.
Ontem, o lehendakari (presidente regional) do País Basco, o socialista Patxi López, anunciou a convocação das eleições antecipadas para o próximo dia 21 de outubro, após vários meses de rumores.
A possibilidade de antecipação eleitoral era prevista desde que, no último mês de maio, o Partido Popular retirou seu apoio ao executivo presidido por López, cujo partido ficou com uma minoria.
Precisamente, o governo socialista basco nasceu em maio de 2009 graças a um inédito pacto entre o PSOE e o conservador PP, que resultou na vitória López, o primeiro lehendakari socialista da história. A formação do pacto também deixou a oposição nas mãos do PNV, partido que tinha governado o País Basco durante trinta anos.
Para o próximo pleito, as pesquisas dão como favorito o PNV, seguido muito de perto pelo EH-Bildu, coalizão próxima à ideologia do grupo terrorista ETA, que, por sua vez, anunciou a cessação definitiva da violência no dia 20 de outubro de 2011.