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Possível ataque a Trump e o futuro do TikTok nos EUA: o que você precisa saber hoje

No cenário nacional, o ministro Flávio Dino autorizou a emissão de créditos extraordinários para o combate aos incêndios florestais que atingem o Brasil

O FBI está investigando o tiroteio ocorrido neste domingo, 15, próximo a Donald Trump, como uma possível tentativa de assassinato (Robyn Beck/AFP)

O FBI está investigando o tiroteio ocorrido neste domingo, 15, próximo a Donald Trump, como uma possível tentativa de assassinato (Robyn Beck/AFP)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 16 de setembro de 2024 às 07h33.

Última atualização em 16 de setembro de 2024 às 07h38.

Na tarde de domingo, 15, tiros foram disparados perto do candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump. O FBI apura uma possível tentativa de assassinato contra o ex-presidente. Também no domingo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, autorizou a União a emitir créditos extraordinários fora dos limites fiscais para o combate aos incêndios florestais que atingem o Brasil.

Nesta segunda-feira, 16, o TikTok e sua dona, ByteDance, enfrentam uma audiência judicial que pode definir os rumos do aplicativo nos EUA.

Veja mais destaques:

Possível ataque a Trump

O FBI está investigando o tiroteio ocorrido neste domingo, 15, próximo a Donald Trump, como uma possível tentativa de assassinato. O incidente ocorreu no Trump International Golf Club, em West Palm Beach, Flórida, enquanto o republicano jogava golfe. Em comunicado oficial, o FBI confirmou que está tratando o caso com seriedade e apurando todas as circunstâncias em torno do ocorrido.

As autoridades locais também confirmaram que um suspeito foi detido. Segundo o xerife William D. Snyder ao New York Times, um homem possivelmente relacionado ao tiroteio foi preso pelos policiais após ser interceptado em um veículo. Pelo que se sabe até agora, o homem detido é Ryan Wesley Routh, de 58 anos, crítico frequente de Trump nas redes sociais. Ele postou no X sobre a tentativa de assassinato do ex-presidente em julho, encorajando o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris a visitar os feridos no comício. "Trump nunca fará nada", escreveu Routh.

Routh também foi registrado como um eleitor "não afiliado" na Carolina do Norte em 2012. Ele também votou nas primárias democratas da Carolina do Norte em março deste ano, de acordo com registros públicos.

Seu filho, Oran Routh disse que não é do feitio de seu pai "fazer nada louco, muito menos violento". Ele chamou seu pai de "um pai amoroso e atencioso, e um homem honesto e trabalhador".

Audiência decisiva para o TikTok

O TikTok e sua dona ByteDance enfrentam uma audiência judicial crucial nesta segunda-feira, 16, que pode definir os rumos do aplicativo nos EUA. Hoje, já existe uma lei no país que pode proibir o app de operar nos EUA já em 19 de janeiro. Cerca de 170 milhões de americanos usam o TikTok.

O Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Columbia realizará uma sessão sobre o desafio legal do aplicativo, colocando o destino do TikTok no meio das últimas semanas da eleição presidencial norte-americana. O candidato presidencial republicano Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris são ativos no TikTok buscando cortejar eleitores mais jovens, por exemplo.

Créditos extraordinários para incêndios

O ministro Flávio Dino autorizou a União a emitir créditos extraordinários fora dos limites fiscais para o combate aos incêndios florestais que atingem o Brasil. A ação aconteceu no domingo, 15 e com isso o governo federal terá à disposição até o fim do ano um orçamento de emergência climática para enfrentar os incêndios florestais que estão presentes de 60% do país.

Com a autorização de Dino, o governo poderá enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória (MP) apenas com o valor do crédito a ser destinado. Embora, por definição, os créditos extraordinários estejam fora da meta de déficit primário e do limite de gastos do atual arcabouço fiscal, a decisão de Dino evita que os gastos voltem a ficar dentro das limitações, caso o Congresso não aprove a MP ou o texto perca a validade.

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