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Posse do novo governo egípcio é adiada para terça, diz TV

No total, 14 ministérios devem mudar de mãos

Manifestantes protestam contra o governo na Praça Tahrir: o adiamento revela a dificuldade nas negociações realizadas sob pressão popular (Mohamed Hossam/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 12h53.

Cairo - A posse de um governo egípcio profundamente modificado, anunciada para esta segunda-feira à tarde, foi adiada para terça, anunciou a televisão estatal, mostrando a dificuldade nas negociações realizadas sob pressão de protestos.

"O governo de Charaf prestará juramento amanhã (terça-feira) a fim de permitir a conclusão das negociações", indicou a televisão.

A cerimônia de posse será realizada diante do marechal Hussein Tantaoui, chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), instância que comanda o país desde a queda do presidente Hosni Mubarak.

Quatorze ministérios devem mudar de mãos, enquanto que treze ministros devem ser mantidos em suas pastas, segundo a imprensa governamental que divulgou as listas, que ainda podem sofrer alterações.

Esta reformulação do gabinete do primeiro-ministro Essam Charaf visa a responder às críticas sobre a lentidão das reformas depois da queda de Mubarak em fevereiro. Mas ela foi considerada insuficiente pelos manifestantes que ocupam há mais de dez dias a emblemática Praça Tahrir, no Cairo.

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"O governo de Charaf prestará juramento amanhã (terça-feira) a fim de permitir a conclusão das negociações", indicou a televisão.

A cerimônia de posse será realizada diante do marechal Hussein Tantaoui, chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), instância que comanda o país desde a queda do presidente Hosni Mubarak.

Quatorze ministérios devem mudar de mãos, enquanto que treze ministros devem ser mantidos em suas pastas, segundo a imprensa governamental que divulgou as listas, que ainda podem sofrer alterações.

Esta reformulação do gabinete do primeiro-ministro Essam Charaf visa a responder às críticas sobre a lentidão das reformas depois da queda de Mubarak em fevereiro. Mas ela foi considerada insuficiente pelos manifestantes que ocupam há mais de dez dias a emblemática Praça Tahrir, no Cairo.

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