Portugal terá de reduzir déficit a 5,9% do PIB este ano
Redução do orçamento é uma das medidas do resgate entre UE e FMI
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2011 às 19h31.
Por Danielle Chaves
Lisboa - Os termos do pacote de resgate de 78 bilhões de euros oferecido a Portugal pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) envolvem um corte no déficit orçamentário do país, que superou 9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. Portugal terá de atingir um déficit de 5,9% do PIB neste ano, de 4,5% do PIB em 2012 e de 3% do PIB em 2013.
Isso representa um relaxamento das metas atuais, segundo as quais o governo português teria de reduzir o déficit para 4,6% do PIB neste ano, 3% em 2012 e 2% em 2013. Sobre as taxas de juros que serão cobradas pelo empréstimo, as autoridades da UE e do FMI não forneceram detalhes completos. O resgate será dividido em 52 bilhões de euros fornecidos pela UE e 26 bilhões de euros fornecidos pelo FMI.
O FMI vai cobrar uma taxa de 3,25% nos primeiros três anos e levemente mais depois disso. Jurgen Kroger, representante da Comissão Europeia, afirmou que a UE ainda não definiu a taxa de juros que vai cobrar, mas reconheceu que, como usual, ela será mais alta do que a do FMI. A taxa mais alta da UE é baseada no custo do empréstimo tomado pela Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) nos mercados de bônus, somado a uma margem adicional.
O bônus de cinco anos da EFSF atualmente carrega retorno ao investidor de cerca de 3,0%. Kroger afirmou que para Portugal a margem extra "poderá ser um pouco menor do que 200 pontos-base, mas isso ainda será decidido". Uma pessoa com conhecimento do assunto afirmou à Dow Jones que a taxa de juros geral do pacote português provavelmente ficará entre 4,3% e 4,7%. As informações são da Dow Jones.
Por Danielle Chaves
Lisboa - Os termos do pacote de resgate de 78 bilhões de euros oferecido a Portugal pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) envolvem um corte no déficit orçamentário do país, que superou 9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. Portugal terá de atingir um déficit de 5,9% do PIB neste ano, de 4,5% do PIB em 2012 e de 3% do PIB em 2013.
Isso representa um relaxamento das metas atuais, segundo as quais o governo português teria de reduzir o déficit para 4,6% do PIB neste ano, 3% em 2012 e 2% em 2013. Sobre as taxas de juros que serão cobradas pelo empréstimo, as autoridades da UE e do FMI não forneceram detalhes completos. O resgate será dividido em 52 bilhões de euros fornecidos pela UE e 26 bilhões de euros fornecidos pelo FMI.
O FMI vai cobrar uma taxa de 3,25% nos primeiros três anos e levemente mais depois disso. Jurgen Kroger, representante da Comissão Europeia, afirmou que a UE ainda não definiu a taxa de juros que vai cobrar, mas reconheceu que, como usual, ela será mais alta do que a do FMI. A taxa mais alta da UE é baseada no custo do empréstimo tomado pela Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) nos mercados de bônus, somado a uma margem adicional.
O bônus de cinco anos da EFSF atualmente carrega retorno ao investidor de cerca de 3,0%. Kroger afirmou que para Portugal a margem extra "poderá ser um pouco menor do que 200 pontos-base, mas isso ainda será decidido". Uma pessoa com conhecimento do assunto afirmou à Dow Jones que a taxa de juros geral do pacote português provavelmente ficará entre 4,3% e 4,7%. As informações são da Dow Jones.