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Portugal está 'muito determinado' a não pedir ajuda externa

Segundo o demissionário primeiro-ministro José Sócrates, país quer impedir que isso ocorra

José Sócrates: nesta terça, a S&P rebaixou a nota da dívida de Portugal e complicou o cenário (WIKIMEDIA COMMONS)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 18h20.

Lisboa - O primeiro-ministro demissionário José Sócrates declarou nesta terça-feira que Portugal prosseguia "muito determinado" a não pedir ajuda externa, apesar da pressão dos mercados.

"O governo não tem nenhuma intenção de fazê-lo", respondeu o chefe do governo socialista a uma pergunta da imprensa. "Estamos muito determinados a impedir que isso ocorra", completou.

"As condições agravaram-se. Agravaram-se para nossos bancos, nossa economia e nossa República", admitiu, no entanto.

A agência de classificação de risco Standard and Poor's rebaixou nesta terça-feira em um degrau a nota soberana de Portugal, depois de tê-la reduzido em dois níveis na semana passada.

Como consequência, os juros dos papéis da dívida portuguesa de longo prazo (10 anos) voltaram a subir, chegando nesta terça-feira a 7,894% contra 7,818% na segunda-feira, no fechamento.

Na sessão, chegaram a 7,97%, seu nível máximo desde a entrada do país na zona do euro.

Sócrates renunciou na quarta-feira passada, depois da rejeição pelo Parlamento de um novo plano de austeridade, que supostamente deveria reduzir o déficit público e evitar que Portugal aderisse a um resgate internacional da União Europeia e do FMI.

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"As condições agravaram-se. Agravaram-se para nossos bancos, nossa economia e nossa República", admitiu, no entanto.

A agência de classificação de risco Standard and Poor's rebaixou nesta terça-feira em um degrau a nota soberana de Portugal, depois de tê-la reduzido em dois níveis na semana passada.

Como consequência, os juros dos papéis da dívida portuguesa de longo prazo (10 anos) voltaram a subir, chegando nesta terça-feira a 7,894% contra 7,818% na segunda-feira, no fechamento.

Na sessão, chegaram a 7,97%, seu nível máximo desde a entrada do país na zona do euro.

Sócrates renunciou na quarta-feira passada, depois da rejeição pelo Parlamento de um novo plano de austeridade, que supostamente deveria reduzir o déficit público e evitar que Portugal aderisse a um resgate internacional da União Europeia e do FMI.

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