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Portão de campo de concentração é furtado na Alemanha

Portão do campo de concentração de Dachau (perto de Munique) foi furtado de acordo com a polícia local

Portão do campo de concentração de Dachau: ladrões furtaram o portão (Guenter Schiffmann/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2014 às 16h38.

Um portão de ferro com a inscrição "Arbeit macht frei" (O trabalho liberta, em alemão) foi furtada do antigo campo de concentração nazista de Dachau, perto de Munique (sul da Alemanha ) - informou neste domingo a polícia.

O crime, constatado na manhã deste domingo, foi possivelmente cometido na madrugada de sábado para domingo, entre 23H45 e 05H30, explicou a polícia bávara em comunicado.

Os autores tiveram que subir e pular por uma porta principal e tirar um portão de ferro histórico, que mede cerca de 2 metros por 1 metro, antes de retirá-lo do local, provavelmente com a ajuda de um veículo - segundo a mesma fonte.

Uma primeira inspeção nos arredores dos locais não foram conclusivas, ainda de acordo com a polícia, que agora busca depoimentos.

Presidente da Fundação dos Lugares de Memória Bávaros e deputado pelo partido Conservador (CSU), Karl Freller falou de um "ato ignóbil".

O local, que não conta com sistema de segurança interna, é vigiado 24 horas por dia por agentes de segurança. Freller avalia que o furto deve ter ocorrido entre duas rondas.

Localizado nos arredores de Munique, na calma cidade de Dachau, o campo de concentração foi aberto há 80 anos, em 22 de março de 1933 - menos de dois anos após a ascensão de Adolf Hitler ao poder. Utilizado como modelo, o campo foi inicialmente destinado à encarceração de prisioneiros políticos.

Mais de 206.000 prisioneiros vindos de mais de 30 países ficaram presos em Dachau. Entre eles, mais de 41.000 foram mortos ou morreram de fadiga, fome ou de doença antes que o campo fosse libertado pelos americanos, em 29 de abril de 1945. O campo recebe anualmente cerca de 800.000 visitantes de todo o mundo.

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O crime, constatado na manhã deste domingo, foi possivelmente cometido na madrugada de sábado para domingo, entre 23H45 e 05H30, explicou a polícia bávara em comunicado.

Os autores tiveram que subir e pular por uma porta principal e tirar um portão de ferro histórico, que mede cerca de 2 metros por 1 metro, antes de retirá-lo do local, provavelmente com a ajuda de um veículo - segundo a mesma fonte.

Uma primeira inspeção nos arredores dos locais não foram conclusivas, ainda de acordo com a polícia, que agora busca depoimentos.

Presidente da Fundação dos Lugares de Memória Bávaros e deputado pelo partido Conservador (CSU), Karl Freller falou de um "ato ignóbil".

O local, que não conta com sistema de segurança interna, é vigiado 24 horas por dia por agentes de segurança. Freller avalia que o furto deve ter ocorrido entre duas rondas.

Localizado nos arredores de Munique, na calma cidade de Dachau, o campo de concentração foi aberto há 80 anos, em 22 de março de 1933 - menos de dois anos após a ascensão de Adolf Hitler ao poder. Utilizado como modelo, o campo foi inicialmente destinado à encarceração de prisioneiros políticos.

Mais de 206.000 prisioneiros vindos de mais de 30 países ficaram presos em Dachau. Entre eles, mais de 41.000 foram mortos ou morreram de fadiga, fome ou de doença antes que o campo fosse libertado pelos americanos, em 29 de abril de 1945. O campo recebe anualmente cerca de 800.000 visitantes de todo o mundo.

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