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Porta-aviões dos EUA se une a exercícios na Coreia do Sul

Coreia do Norte, que alarmou vizinhos com testes nucleares e lançamentos de mísseis, disse que a chegada da frota faz parte de um plano de atacar o país

Na semana passada, a Coreia do Norte disparou quatro mísseis balísticos no mar na direção do Japão em resposta aos exercícios militares anuais dos EUA com a Coreia do Sul (KCNA/Reuters)

Na semana passada, a Coreia do Norte disparou quatro mísseis balísticos no mar na direção do Japão em resposta aos exercícios militares anuais dos EUA com a Coreia do Sul (KCNA/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de março de 2017 às 08h45.

Seul - A Coreia do Norte alertou os Estados Unidos nesta terça-feira sobre ataques "impiedosos" se uma frota comandada pelo porta-aviões USS Carl Vinson, que está se juntando a forças sul-coreanas para exercícios militares, infringir a soberania ou dignidade do país.

A Coreia do Norte, que alarmou vizinhos com dois testes nucleares e uma séries de lançamentos de mísseis desde o ano passado, disse que a chegada da frota dos EUA faz parte de um "plano temerário" de atacar o país.

"Se eles infringirem a soberania e dignidade da RPDC mesmo que um pouco, as Forças Armadas irão lançar ataques impiedosos ultraprecisos por terra, ar, mar e submarinos", disse a agência oficial de notícias do regime de Pyongyang, a KCNA.

O nome oficial da Coreia do Norte é República Popular Democrática da Coreia.

"Apenas em 11 de março, muitas aeronaves do porta-aviões sobrevoaram uma rota perto de águas e do espaço aéreo territoriais da RPDC para realizar exercícios de lançamento de bombas e fazendo ataques de surpresa em alvos terrestres", disse a KCNA.

Um porta-voz da Marinha dos EUA disse que o Carl Vinson está em uma operação regular e agendada na região, durante a qual participará de exercícios com forças aliadas da Coreia do Sul.

Na semana passada, a Coreia do Norte disparou quatro mísseis balísticos no mar na direção do Japão em resposta aos exercícios militares anuais dos EUA com a Coreia do Sul, que o Norte diz ser uma preparação para guerra.

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