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Poroshenko pede que seja evitada nova guerra mundial

O presidente ucraniano pediu que seja evitada uma nova guerra mundial, em alusão a possíveis consequência do conflito no leste do país


	Petro Poroshenko: "não quero dar a chance de alguém iniciar a terceira insanidade mundial!"
 (Laurent Dubrule/Files/Reuters)

Petro Poroshenko: "não quero dar a chance de alguém iniciar a terceira insanidade mundial!" (Laurent Dubrule/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 09h05.

Kiev - O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pediu na manhã desta terça-feira que seja evitada uma nova guerra mundial em alusão a possíveis consequências do conflito no leste de seu país, que já causou mais de quatro mil mortes e enfrentou à Rússia e Ocidente.

"Há 96 anos, a Primeira Guerra Mundial terminou. Quero terminar outra guerra. Eu não quero dar a chance de alguém iniciar a terceira insanidade mundial!", escreveu o líder ucraniano em sua página no Twitter, em duas versões parecidas: ucraniano e inglês.

Já no Facebook, ele lembrou que na Primeira Guerra Mundial 10 milhões de pessoas morreram e que a disputa levou à dissolução de quatro impérios (alemão, austrohúngaro, otomano e russo).

"Hoje em dia, ninguém celebra o "Dia da Victoria" na Europa, só lembram os mortos. Em uma guerra não há vencedores nem vencidos: há apenas sobreviventes, em ambos os lados. Hoje, defendemos a integridade territorial da Ucrânia e sempre defenderemos as nossas terras e nosso direito a independência e desenvolvimento", afirmou o presidente, que se mostrando convencido de que ainda há possibilidade de resolver a crise de forma pacífica.

Os combates entre os separatistas pró-Rússia e as tropas de Kiev continuam no leste da Ucrânia apesar da trégua estipulada em 5 de setembro em Minsk. Ontem à noite, três militares ficaram feridos em bombardeios realizados por insurgentes das posições do exército ucraniano na região do conflito, segundo o boletim militar.

Os combates se intensificaram depois das eleições separatistas realizadas no último dia 2, apesar das advertências das autoridades de Kiev.

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