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Pornografia é causa de execuções na Coreia do Norte

ONU denuncia execuções na Coreia do Norte por infrações como vender vídeos ilegalmente, ver material pornográfico ou consumir drogas

Bandeira da Coreia do Norte: isto mostra o total desprezo aos direitos fundamentais por parte do regime do país, advertiram os relatores (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 13h41.

Genebra - Relatores da ONU sobre direitos humanos denunciaram nesta quarta-feira as execuções que ocorreram na Coreia do Norte nos últimos quatro meses "por infrações como vender vídeos ilegalmente, ver material pornográfico ou consumir drogas ".

Isto mostra o total desprezo aos direitos fundamentais por parte do regime do país, advertiram os relatores.

Além isso, eles afirmam que a recente execução do tio do líder norte-coreano considerado número dois do governo, Jang Song-thaek, é apenas uma entre muitas que permanecem desconhecidas.

"A prisão, o julgamento e a execução de Jang Song-thaek, tudo isso ocorreu em cinco dias", lembrou o relator especial da ONU sobre a Coreia do Norte, Marzuki Darusman.

O tio do dirigente norte-coreano, Kim Jong-um, é acusado, entre outros delitos, de cometer atos contra o partido único e a revolução em uma tentativa de derrubar o atual líder.

Sobre a política de execuções em geral, Darusman disse que está muito preocupado com a prática - amplamente documentada - de considerar alguém "culpado por associação". Ou seja, quando alguém é punido por crimes políticos ou ideológicos a família e outros membros de seu entorno também podem ser presos ou executados.

Os comentários e preocupações de Darusman foram compartilhados pelo relator da ONU contra a tortura, Juan Méndez.

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Além isso, eles afirmam que a recente execução do tio do líder norte-coreano considerado número dois do governo, Jang Song-thaek, é apenas uma entre muitas que permanecem desconhecidas.

"A prisão, o julgamento e a execução de Jang Song-thaek, tudo isso ocorreu em cinco dias", lembrou o relator especial da ONU sobre a Coreia do Norte, Marzuki Darusman.

O tio do dirigente norte-coreano, Kim Jong-um, é acusado, entre outros delitos, de cometer atos contra o partido único e a revolução em uma tentativa de derrubar o atual líder.

Sobre a política de execuções em geral, Darusman disse que está muito preocupado com a prática - amplamente documentada - de considerar alguém "culpado por associação". Ou seja, quando alguém é punido por crimes políticos ou ideológicos a família e outros membros de seu entorno também podem ser presos ou executados.

Os comentários e preocupações de Darusman foram compartilhados pelo relator da ONU contra a tortura, Juan Méndez.

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