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População de tartarugas gigantes pode diminuir 75%

Segundo estudo da revista Nature Climate Change, as mudanças climáticas deverão diminuir significativamente a população das tartarugas no leste do Oceano Pacífico

Tartaruga de couro, também conhecida como Tartaruga Gigante (Creative Commons/Paul Mannix/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 12h02.

São Paulo - Estudo publicado nesta segunda-feira (02) na revista Nature Climate Change apontou que a população de tartarugas marinhas gigantes - as populares tartarugas de couro - pode diminuir 75% no leste do Oceano Pacífico até o ano de 2100.

A culpa seria das mudanças climáticas. De acordo com a publicação, o principal problema é que a quantidade de machos que entra no Oceano Pacífico para acasalar cairá drasticamente, já que esses animais evitam locais quentes e secos - exatamente o cenário previsto para a América Central ao longo deste século.

Somado a isso, os filhotes dessa espécie têm menor chance de sobrevivência em temperaturas quentes e secas. Ou seja, os recém-nascidos, que já existirão em menor número por conta da ausência de machos para acasalar, estarão mais propícios a morrer antes de chegar à fase adulta.

Ainda de acordo com o estudo - que foi liderado pelo professor James Spotila, da Universidade Drexel, dos EUA -, os efeitos das mudanças climáticas na população de tartarugas marinhas gigantes já podem ser percebidos, sobretudo na Praia Grande da Costa Rica. Em 1990, cerca de 1.500 tartarugas podiam ser encontradas no local. Atualmente, há entre 30 e 40 exemplares da espécie na praia.

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A culpa seria das mudanças climáticas. De acordo com a publicação, o principal problema é que a quantidade de machos que entra no Oceano Pacífico para acasalar cairá drasticamente, já que esses animais evitam locais quentes e secos - exatamente o cenário previsto para a América Central ao longo deste século.

Somado a isso, os filhotes dessa espécie têm menor chance de sobrevivência em temperaturas quentes e secas. Ou seja, os recém-nascidos, que já existirão em menor número por conta da ausência de machos para acasalar, estarão mais propícios a morrer antes de chegar à fase adulta.

Ainda de acordo com o estudo - que foi liderado pelo professor James Spotila, da Universidade Drexel, dos EUA -, os efeitos das mudanças climáticas na população de tartarugas marinhas gigantes já podem ser percebidos, sobretudo na Praia Grande da Costa Rica. Em 1990, cerca de 1.500 tartarugas podiam ser encontradas no local. Atualmente, há entre 30 e 40 exemplares da espécie na praia.

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