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Pontos da Rio+20 estão travados, diz diplomata

Negociadores de 45 países se reuniram por dois dias no Palácio do Itamaraty para tentar destravar a pauta do evento

Indagada sobre que pontos estariam mais travados na discussão, a representante da chancelaria de um país sul-americano declarou: "todos" (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 21h18.

Rio de Janeiro - Terminou nesta sexta-feira com uma visita de ônibus "frescão" ao Riocentro, na zona oeste do Rio, que será o palco oficial da conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, em junho, mais uma rodada de discussões informais para tentar "destravar" a pauta da Rio+20 . Negociadores de 45 países se reuniram por dois dias no Palácio do Itamaraty, no centro do Rio.

Indagada sobre que pontos estariam mais travados na discussão, a representante da chancelaria de um país sul-americano declarou: "todos". Um dos problemas é a definição do conceito de economia verde. A discussão da proposta de criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é mais consensual, mas alguns países acham que será possível apenas lançar um processo na Rio+20, enquanto outros defendem que objetivos sejam traçados já na conferência.

O representante de um país europeu avaliou que ambições diferentes provocam uma situação em que um grupo defende um resultado mais político e simbólico, e outro busca algo mais prático e tangível, com metas definidas. O Itamaraty divulgou uma nota no fim da tarde sobre as consultas informais. "Durante a reunião, avançou-se no debate em torno dos principais temas da Conferência - Economia Verde no Contexto do Desenvolvimento Sustentável e da Erradicação da Pobreza e a Estrutura Institucional do Desenvolvimento Sustentável. Foram igualmente consideradas propostas específicas, como o lançamento de um processo para o estabelecimento de objetivos de desenvolvimento sustentável e a criação de um piso de proteção socioambiental global".

De acordo com o Itamaraty, compareceram os principais negociadores de 45 países, de todas as regiões do mundo, além da Comissão Europeia. A reunião foi organizada pelo governo brasileiro, na qualidade de futuro Presidente da Conferência, "com o objetivo de facilitar, promover e explorar convergências entre as diversas posições", prossegue a nota.

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Indagada sobre que pontos estariam mais travados na discussão, a representante da chancelaria de um país sul-americano declarou: "todos". Um dos problemas é a definição do conceito de economia verde. A discussão da proposta de criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é mais consensual, mas alguns países acham que será possível apenas lançar um processo na Rio+20, enquanto outros defendem que objetivos sejam traçados já na conferência.

O representante de um país europeu avaliou que ambições diferentes provocam uma situação em que um grupo defende um resultado mais político e simbólico, e outro busca algo mais prático e tangível, com metas definidas. O Itamaraty divulgou uma nota no fim da tarde sobre as consultas informais. "Durante a reunião, avançou-se no debate em torno dos principais temas da Conferência - Economia Verde no Contexto do Desenvolvimento Sustentável e da Erradicação da Pobreza e a Estrutura Institucional do Desenvolvimento Sustentável. Foram igualmente consideradas propostas específicas, como o lançamento de um processo para o estabelecimento de objetivos de desenvolvimento sustentável e a criação de um piso de proteção socioambiental global".

De acordo com o Itamaraty, compareceram os principais negociadores de 45 países, de todas as regiões do mundo, além da Comissão Europeia. A reunião foi organizada pelo governo brasileiro, na qualidade de futuro Presidente da Conferência, "com o objetivo de facilitar, promover e explorar convergências entre as diversas posições", prossegue a nota.

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