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Pompeo deve voltar da Coreia do Norte com americanos detidos, diz Seul

O secretário de Estado americano visitará a Coreia do Norte para tratar dos detalhes da cúpula entre os países e os detidos americanos devem ser liberados

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (Jonathan Ernst/Reuters)
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Reuters

Publicado em 9 de maio de 2018 às 09h54.

Última atualização em 9 de maio de 2018 às 09h59.

Seul - O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, deve voltar da Coreia do Norte com três norte-americanos detidos, além de detalhes sobre uma cúpula futura entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente dos EUA, Donald Trump, disse uma autoridade sul-coreana nesta quarta-feira.

Pompeo chegou a Pyongyang nesta quarta-feira oriundo do Japão e seguiu para o Hotel Koryo na capital norte-coreana para reuniões.

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O principal diplomata norte-americano e autoridades que o acompanham foram recebidos para um almoço por Kim Yong Chol, ex-chefe de espionagem e atualmente diretor do Departamento da Frente Unida, responsável pelas relações intercoreanas.

Mais cedo, Trump informou sobre a segunda visita de Pompeo à Coreia do Norte em menos de seis semanas e disse que os dois países combinaram uma data e um local para a cúpula, mas não divulgou detalhes.

Uma autoridade da Presidência da Coreia do Sul disse que Pompeo deve acertar a data do encontro e obter a libertação dos três compatriotas detidos.

Embora Trump tenha dito que seria uma "grande coisa" se eles fossem soltos, Pompeo disse a repórteres a caminho de Pyongyang que não havia sido incumbido desse compromisso, mas que esperava que o regime fizesse "a coisa certa".

"Voltaremos a falar disso hoje. Acho que seria um grande gesto se eles decidissem fazê-lo", disse a autoridade sul-coreana.

No almoço desta quarta-feira, Pompeo disse que os EUA estão comprometidos a trabalhar com a Coreia do Norte para alcançar a paz na península coreana.

"Tenho muita esperança de que os Estados Unidos desempenharão um papel muito grande no estabelecimento da paz na península coreana", disse o ex-chefe de espionagem Kim, cujas declarações constaram de um informe coletivo.

Em resposta, Pompeo disse que o grupo que o acompanha está "igualmente comprometido a trabalhar com vocês para alcançar exatamente" isso.

"Durante décadas fomos adversários. Agora temos esperança de que poderemos trabalhar juntos para resolver este conflito, afastar as ameaças ao mundo e fazer seu país ter todas as oportunidades que seu povo tanto merece", acrescentou o secretário de Estado.

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