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Polônia considera acordo de Kiev um ponto de inflexão

O primeiro-ministro polonês classificou a assinatura do acordo para a solução da crise na Ucrânia como ponto de inflexão para o país


	Donald Tusk, premiê polonês: para Tusk, a mudança é necessária na Ucrânia
 (Sean Gallup/Getty Images)

Donald Tusk, premiê polonês: para Tusk, a mudança é necessária na Ucrânia (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 13h06.

Varsóvia - O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, classificou nesta sexta-feira a assinatura do acordo para a solução da crise na Ucrânia como "ponto de inflexão" para o país e destacou o papel mediador dos ministros das Relações Exteriores da Polônia, da Alemanha e da França, cujo objetivo era "sobretudo conseguir o fim da violência e do derramamento de sangue".

Para Tusk, a mudança é necessária na Ucrânia, onde o presidente, Viktor Yanukovich, "perdeu sua credibilidade".

Em declaração à imprensa local, o chefe do governo polonês defendeu a importância de apoiar os manifestantes em Kiev e rejeitou que a responsabilidade dos distúrbios na capital ucraniana seja dos que protestam na Praça da Independência.

Tusk considerou que "o pior cenário (na Ucrânia) ficou para trás" e confirmou que Varsóvia colaborará na organização de ajuda humanitária com destino à ex-república soviética.

Minutos antes da assinatura do acordo entre Yanukovich e a oposição, o ministro das Relações Exteriores polonês, Radoslaw Sikorski, rotulou o acordo alcançado em Kiev de "bom compromisso para a Ucrânia, uma oportunidade para a paz".

O acordo assinado por Yanukovich com os três líderes da oposição parlamentar - na presença dos ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França e Polônia, que exerceram de testemunhas - incluiria a realização de eleições presidenciais antecipadas, um governo de união nacional e uma nova Constituição.

A assinatura acontece após três meses de protestos antigoverno nas quais morreram dezenas de pessoas.

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