Político corta cerca anti-imigrantes na Hungria em protesto
Kakuk, jornalista membro da Coalizão Democrática, cortou o arame com um alicate e foi preso pela polícia da Hungria
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2015 às 13h36.
Budapeste/Zagreb - A polícia da Hungria prendeu nesta terça-feira o político opositor György Kakuk por fazer um corte simbólico na cerca construída na fronteira com a Sérvia para deter a chegada em massa de refugiados.
Kakuk, jornalista membro da Coalizão Democrática, cortou o arame com um alicate em um ato conjunto com a ativista sérvia Milica Mancic Stojkovic, em um local próximo à cidade de Röszke, ponto em que a via ferroviária Horgos-Segedin sai da Sérvia e entra na Hungria, informou o site "szegedma.hu".
O ativista húngaro não negou ser o autor do vandalismo à cerca, pelo que pode ser multado, e disse que queria chamar a atenção sobre a lei que prevê até cinco anos de prisão por romper a cerca, que deve ser aprovada pelo parlamento húngaro nos próximo dias.
"A cerca não detém ninguém, mas é um forte símbolo de divisão e medo", afirmou a também jornalista e tradutora Stojkovic, que lançou a iniciativa "Sem cercas na Europa" (Não às cercas na Europa).
Kakuk, autor do projeto "O Camino de Balkan", insistiu que a cerca "deve desaparecer" e defendeu um mundo que pare as guerras em vez de levantar cercas.
Os dois ativistas pediram aos lideres da União Europeia (UE) que busquem uma solução à crise gerada pela chegada em massa de refugiados, que tem dimensões que não se viam desde a Segunda Guerra Mundial.
Dezenas de milhares de refugiados ourindos de países em conflito, como Síria e Afeganistão, tentam encontrar asilo em Estados ocidentais da União Europeia, onde tentam chegar passando por Grécia, Macedônia e Sérvia e entrando na UE pela Hungria.
Para impedir sua chegada, a Hungria levantou uma cerca de quatro metros de altura e 175 quilômetros ao longo da fronteira com a Sérvia.
Budapeste/Zagreb - A polícia da Hungria prendeu nesta terça-feira o político opositor György Kakuk por fazer um corte simbólico na cerca construída na fronteira com a Sérvia para deter a chegada em massa de refugiados.
Kakuk, jornalista membro da Coalizão Democrática, cortou o arame com um alicate em um ato conjunto com a ativista sérvia Milica Mancic Stojkovic, em um local próximo à cidade de Röszke, ponto em que a via ferroviária Horgos-Segedin sai da Sérvia e entra na Hungria, informou o site "szegedma.hu".
O ativista húngaro não negou ser o autor do vandalismo à cerca, pelo que pode ser multado, e disse que queria chamar a atenção sobre a lei que prevê até cinco anos de prisão por romper a cerca, que deve ser aprovada pelo parlamento húngaro nos próximo dias.
"A cerca não detém ninguém, mas é um forte símbolo de divisão e medo", afirmou a também jornalista e tradutora Stojkovic, que lançou a iniciativa "Sem cercas na Europa" (Não às cercas na Europa).
Kakuk, autor do projeto "O Camino de Balkan", insistiu que a cerca "deve desaparecer" e defendeu um mundo que pare as guerras em vez de levantar cercas.
Os dois ativistas pediram aos lideres da União Europeia (UE) que busquem uma solução à crise gerada pela chegada em massa de refugiados, que tem dimensões que não se viam desde a Segunda Guerra Mundial.
Dezenas de milhares de refugiados ourindos de países em conflito, como Síria e Afeganistão, tentam encontrar asilo em Estados ocidentais da União Europeia, onde tentam chegar passando por Grécia, Macedônia e Sérvia e entrando na UE pela Hungria.
Para impedir sua chegada, a Hungria levantou uma cerca de quatro metros de altura e 175 quilômetros ao longo da fronteira com a Sérvia.