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Policial que matou jovem negro nos EUA não será processado

O policial branco que atirou e matou um jovem negro de 19 anos desarmado em Wisconsin não sofrerá nenhuma acusação criminal, segundo as autoridades

Um manifestante segura uma foto de Tony Robinson, o jovem negro morto por um policial branco (Scott Olson/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 19h46.

Washington - O policial branco que atirou e matou um jovem negro de 19 anos desarmado em Wisconsin, usou a força de forma justificada e, por isso, nenhuma acusação criminal será feita contra ele - informaram as autoridades nesta terça-feira.

O episódio, que ocorreu no último 6 de março, provocou protestos na cidade de Madison, palco recente de um outro incidente no qual policiais brancos mataram jovens negros, fatos que aumentaram as tensões raciais nos Estados Unidos.

"Cheguei à conclusão de que esta morte trágica e lamentável foi resultado do uso pela polícia de força letal legal, de modo que não cabe apresentar queixa contra o policial (Matt) Kenny pela morte de Tony Robinson Jr.", afirmou o promotor do condado de Dane, Ismael Ozanne, em coletiva de imprensa.

São Paulo – O funeral de Freddie Grey, um jovem negro que morreu enquanto sob custódia policial, trouxe à tona tensões na cidade de Baltimore ( Estados Unidos ). Logo após a cerimônia de adeus de Grey, dezenas de pessoas tomaram as ruas em protestos pela sua morte e, em pouco tempo, as manifestações acabaram por se tornar episódios de violência e depredação. Estima-se que desde o início das manifestações, 200 pessoas tenham sido presas e 15 policiais tenham ficado feridos. Ao todo, 144 veículos foram incendiados, assim como 15 edifícios. Como consequência, o governador do estado de Maryland declarou estado de emergência e impôs um toque de recolher que irá durar uma semana. Grey foi preso no dia 12 de abril, enquanto fugia de policiais. Ao ser transportado para a delegacia sem cinto de segurança, sofreu lesões na sua coluna que acarretaram em sua morte cerca de uma semana depois. Seis policiais foram suspensos desde então e o Departamento de Estado dos EUA atualmente investiga possíveis violações de direitos civis. Veja nas imagens e extensão do caos em Baltimore.
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