Mundo

Policial acusado da morte de George Floyd paga fiança de US$ 1 milhão

O agente de 44 anos deve ser julgado em março neste caso que desencadeou a maior mobilização antirracista nos Estados Unidos desde 1960

NEW YORK, NEW YORK - JUNE 02: Following a night of often violent protests, demonstrations continue in Manhattan against the police killing of George Floyd on June 02, 2020 in New York City. Thousands of protesters took to the streets throughout the city yesterday to continue to show anger at Minneapolis Police officer Derek Chauvin who was filmed kneeling on George Floyd's neck before he was later pronounced dead at a local hospital. Floyd's death, the most recent in a series of deaths of black Americans while in police custody, has set off days and nights of protests across the country. (Photo by Spencer Platt/Getty Images) (Spencer Platt/Getty Images)

NEW YORK, NEW YORK - JUNE 02: Following a night of often violent protests, demonstrations continue in Manhattan against the police killing of George Floyd on June 02, 2020 in New York City. Thousands of protesters took to the streets throughout the city yesterday to continue to show anger at Minneapolis Police officer Derek Chauvin who was filmed kneeling on George Floyd's neck before he was later pronounced dead at a local hospital. Floyd's death, the most recent in a series of deaths of black Americans while in police custody, has set off days and nights of protests across the country. (Photo by Spencer Platt/Getty Images) (Spencer Platt/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 7 de outubro de 2020 às 18h22.

Última atualização em 7 de outubro de 2020 às 18h30.

O policial branco Derek Chauvin, principal acusação pelo assassinato do afro-americano George Floyd, ganhou liberdade condicional nesta quarta-feira (7) após o pagamento de 1 milhão de dólares de fiança, segundo documentos judiciais.

O agente de 44 anos deve ser julgado em março junto com três de seus ex-colegas, acusados de cumplicidade, neste drama que desencadeou a maior mobilização antirracista nos Estados Unidos desde o movimento pelos direitos civis na década de 1960.

Em maio, em Minneapolis, ele foi filmado ajoelhado no pescoço de George Floyd por quase nove minutos. As imagens provocaram um repúdio generalizado em todo o mundo.

Sua prisão, quatro dias após o ocorrido, contribuiu para a calma nesta cidade do norte dos Estados Unidos, abalada por várias noites de distúrbios.

Desde então, Chauvin esteve preso em um presídio de alta segurança de Minnesota, do qual saiu apenas em 11 de setembro para comparecer ao julgamento.

Ele se apresentou no tribunal junto com seus co-acusados: Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, que foram libertados sob fiança há semanas.

Os quatro homens pediram a retirada das acusações, alegando que usaram uma força razoável contra um homem que lutava. George Floyd está "morto provavelmente por uma overdose de fentanil", disse o advogado de Derek Chauvin, segundo as atas judiciais.

Este argumento gerou indignação na família Floyd. "Isso é uma loucura", disse seu sobrinho Brandon Williams. "Ele morreu por causa de um joelho em seu pescoço, é o que a autópsia diz", acrescentou seu irmão Philonise Floyd.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Racismo

Mais de Mundo

Grécia adota semana de 6 dias de trabalho por falta de mão de obra qualificada

Deputado democrata defende que Biden abandone campanha

Trump consegue adiar sentença por condenação envolvendo suborno a ex-atriz pornô

OMS lança 1ª diretriz para quem pretende parar de fumar; veja as recomendações

Mais na Exame