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Polícia pressiona oposição pró-UE na Ucrânia

As forças de segurança ucranianas pressionaram os manifestantes favoráveis à União Europeia, que foram desalojados violentamente na madrugada

Manifestante caminha em frente à polícia que protege a sede do governo ucraniano: vários manifestantes foram agredidos com cassetetes (Viktor Drachev/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 12h20.

Kiev - As forças de segurança ucranianas pressionaram nesta terça-feira os manifestantes favoráveis à União Europeia , que foram desalojados violentamente na madrugada desta terça-feira de Kiev poucas horas antes da chegada da chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton.

Durante a visita, Ashton, que se reunirá com o presidente Viktor Yanukovich, tentará aproximar as posições do governo ucraniano e da oposição. Mas ela não fará uma "mediação formal", tarefa que cabe às forças políticas ucranianas, destacou a UE.

Ashton disse temer que a pressão das forças oficiais sobre os manifestantes complique uma saída da crise política na Ucrânia .

A polícia ucraniana retirou na madrugada desta terça-feira as barricadas dos manifestantes pró-UE que bloqueavam os prédios públicos em Kiev, capital do país, em uma operação que deixou feridos e relegou a mobilização à praça da Independência.

Os confrontos explodiram durante a madrugada, quando os policiais desalojaram os manifestantes que mantinham uma barricada nas proximidades da sede da presidência.

Vários manifestantes foram agredidos com cassetetes.

Segundo o partido de oposição Svodoba, cujos representantes estavam no local, 10 manifestantes ficaram feridos e um deles fraturou as costelas.

Um jornalista da AFP observou três policiais feridos.

As forças de segurança começaram na segunda-feira à tarde o processo de retirada das barricadas montadas pelos manifestantes pró-UE em vários pontos do bairro da capital ucraniana que abriga a presidência, a sede do governo e o Parlamento.


O bairro amanheceu sem barricadas e com policiais controlando o acesso às proximidades da sede do governo.

Quase 300 manifestantes permaneciam na praça da Independência, a uma temperatura de sete graus negativos.

Na segunda-feira, o vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden comunicou a Yanukovich sua "profunda preocupação" a respeito de uma possível escalada da violência en Ucrânia.

A oposição acredita que Yanukovich prepara em segredo a entrada da Ucrânia, que está em uma difícil situação econômica, em uma união alfandegária da Rússia com ex-repúblicas soviéticas.

No fim da tarde de segunda-feira, as forças oficiais obrigaram dezenas de manifestantes que bloqueavam a sede do governo a recuar, em uma operação que não resultou em confrontos.

O partido Batkivshchina, da líder opositora detida Yulia Timoshenko — ex-primeira-ministra e uma das figuras da Revolução Laranja — afirmou que a polícia entrou em sua sede em Kiev.

O presidente ucraniano parecia ter ouvido os pedidos de calma dos países ocidentais ao anunciar que se reuniria com os três ex-presidentes do país — Leonid Kravchuk, Leonid Kuchma e Viktor Yushenko —, para debater a situação.

A reunião deveria servir para estabelecer as bases das negociações entre o governo e a oposição, com o objetivo de encontrar um compromisso, segundo um comunicado da presidência.

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Kiev - As forças de segurança ucranianas pressionaram nesta terça-feira os manifestantes favoráveis à União Europeia , que foram desalojados violentamente na madrugada desta terça-feira de Kiev poucas horas antes da chegada da chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton.

Durante a visita, Ashton, que se reunirá com o presidente Viktor Yanukovich, tentará aproximar as posições do governo ucraniano e da oposição. Mas ela não fará uma "mediação formal", tarefa que cabe às forças políticas ucranianas, destacou a UE.

Ashton disse temer que a pressão das forças oficiais sobre os manifestantes complique uma saída da crise política na Ucrânia .

A polícia ucraniana retirou na madrugada desta terça-feira as barricadas dos manifestantes pró-UE que bloqueavam os prédios públicos em Kiev, capital do país, em uma operação que deixou feridos e relegou a mobilização à praça da Independência.

Os confrontos explodiram durante a madrugada, quando os policiais desalojaram os manifestantes que mantinham uma barricada nas proximidades da sede da presidência.

Vários manifestantes foram agredidos com cassetetes.

Segundo o partido de oposição Svodoba, cujos representantes estavam no local, 10 manifestantes ficaram feridos e um deles fraturou as costelas.

Um jornalista da AFP observou três policiais feridos.

As forças de segurança começaram na segunda-feira à tarde o processo de retirada das barricadas montadas pelos manifestantes pró-UE em vários pontos do bairro da capital ucraniana que abriga a presidência, a sede do governo e o Parlamento.


O bairro amanheceu sem barricadas e com policiais controlando o acesso às proximidades da sede do governo.

Quase 300 manifestantes permaneciam na praça da Independência, a uma temperatura de sete graus negativos.

Na segunda-feira, o vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden comunicou a Yanukovich sua "profunda preocupação" a respeito de uma possível escalada da violência en Ucrânia.

A oposição acredita que Yanukovich prepara em segredo a entrada da Ucrânia, que está em uma difícil situação econômica, em uma união alfandegária da Rússia com ex-repúblicas soviéticas.

No fim da tarde de segunda-feira, as forças oficiais obrigaram dezenas de manifestantes que bloqueavam a sede do governo a recuar, em uma operação que não resultou em confrontos.

O partido Batkivshchina, da líder opositora detida Yulia Timoshenko — ex-primeira-ministra e uma das figuras da Revolução Laranja — afirmou que a polícia entrou em sua sede em Kiev.

O presidente ucraniano parecia ter ouvido os pedidos de calma dos países ocidentais ao anunciar que se reuniria com os três ex-presidentes do país — Leonid Kravchuk, Leonid Kuchma e Viktor Yushenko —, para debater a situação.

A reunião deveria servir para estabelecer as bases das negociações entre o governo e a oposição, com o objetivo de encontrar um compromisso, segundo um comunicado da presidência.

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