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Polícia norueguesa não irá prolongar isolamento de Breivik

Apesar do fim da medida, terrorista continuará sem receber visitas ou cartas nem poderá entrar em contato com a imprensa

O autor dos ataques, Anders Behring Breivik: polícia concluiu que ele agiu sozinho (Jon-Are Berg-Jacobsen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 13h29.

Copenhague - A polícia da Noruega anunciou nesta quinta-feira que não prolongará o regime de isolamento do ultradireitista, Anders Behring Breivik, autor confesso do duplo atentado de 22 de julho, no qual morreram 77 pessoas.

A Corte de Oslo realizaria nesta segunda-feira uma audiência para estender por mais um mês o isolamento decretado em setembro para Breivik, que continuará preso na penitenciária Ila, a oeste de Oslo, pelo menos até 14 de novembro.

Mas a permanência do regime de isolamento foi descartada, pois Breivik continuará proibido de receber visitas e cartas e de fazer contato com a imprensa. Desta forma, sua situação não irá mudar na prática, informou nesta quinta-feira o policial Christian Hatlo.

Depois de mais de 100 horas de interrogatórios, o último na quarta-feira, a Polícia não encontrou provas de que Breivik contou com a ajuda de um cúmplice para praticar os atentados e concluiu que ele fabricou sozinho a bomba que detonou no complexo governamental de Oslo.

Sendo assim, também foi descartada uma visita com Breivik a sua fazenda em Asta, onde ele montou a bomba, similar a utilizada na reconstituição do massacre das 69 pessoas na llha de Utoeya, jovens (14 e 19 anos) que participavam do acampamento da Juventude Trabalhista.

A polícia norueguesa informou ainda que em breve concluirá os interrogatórios aos sobreviventes do massacre e que já colheu o depoimento de 467 das 500 pessoas que estavam na ilha no momento do atentado.

As autoridades enviaram, além disso, 35 pedidos a 20 países para obter informações sobre as viagens internacionais do ultradireitista.

Breivik detonou em 22 de julho um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, onde morreram oito pessoas, e imediatamente depois se dirigiu à ilha de Utoeya, onde disparou de forma indiscriminada matando outras 69 pessoas. EFE

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Copenhague - A polícia da Noruega anunciou nesta quinta-feira que não prolongará o regime de isolamento do ultradireitista, Anders Behring Breivik, autor confesso do duplo atentado de 22 de julho, no qual morreram 77 pessoas.

A Corte de Oslo realizaria nesta segunda-feira uma audiência para estender por mais um mês o isolamento decretado em setembro para Breivik, que continuará preso na penitenciária Ila, a oeste de Oslo, pelo menos até 14 de novembro.

Mas a permanência do regime de isolamento foi descartada, pois Breivik continuará proibido de receber visitas e cartas e de fazer contato com a imprensa. Desta forma, sua situação não irá mudar na prática, informou nesta quinta-feira o policial Christian Hatlo.

Depois de mais de 100 horas de interrogatórios, o último na quarta-feira, a Polícia não encontrou provas de que Breivik contou com a ajuda de um cúmplice para praticar os atentados e concluiu que ele fabricou sozinho a bomba que detonou no complexo governamental de Oslo.

Sendo assim, também foi descartada uma visita com Breivik a sua fazenda em Asta, onde ele montou a bomba, similar a utilizada na reconstituição do massacre das 69 pessoas na llha de Utoeya, jovens (14 e 19 anos) que participavam do acampamento da Juventude Trabalhista.

A polícia norueguesa informou ainda que em breve concluirá os interrogatórios aos sobreviventes do massacre e que já colheu o depoimento de 467 das 500 pessoas que estavam na ilha no momento do atentado.

As autoridades enviaram, além disso, 35 pedidos a 20 países para obter informações sobre as viagens internacionais do ultradireitista.

Breivik detonou em 22 de julho um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, onde morreram oito pessoas, e imediatamente depois se dirigiu à ilha de Utoeya, onde disparou de forma indiscriminada matando outras 69 pessoas. EFE

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