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Polícia investiga ameaça de bomba na Casa Rosada e na Câmara da Argentina

A polícia da Argentina recebeu uma ligação alertando que a Casa Rosada, sede da presidência em Buenos Aires, seria atacada por um carro-bomba

Casa Rosada (naphtalina/Getty Images)

Casa Rosada (naphtalina/Getty Images)

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EFE

Publicado em 13 de maio de 2019 às 16h14.

Buenos Aires — A Polícia da Argentina está investigando nesta segunda-feira ameaças de bomba na Casa Rosada, sede da presidência do país, e em um prédio da Câmara dos Deputados.

No caso da Casa Rosada, que fica na Praça de Maio, no centro de Buenos Aires, uma ligação alertou que a sede da presidência seria atacada por um carro-bomba, que seria jogado contra o prédio.

Fontes ouvidas pela Agência Efe explicaram que a segurança da Casa Rosada, que é ligada à Casa Militar, ativou um protocolo para lidar com a ameaça, mas que os funcionários seguem no prédio.

A ligação foi feita poucas horas depois de um homem, de 36 anos, ter sido preso ao tentar entrar armado na Casa Rosada. Ele pretendia ter uma reunião com o presidente do país, Mauricio Macri.

Por outro lado, a polícia de Buenos Aires precisou evacuar um prédio anexo da Câmara dos Deputados para investigar a ameaça de bomba feita hoje. No local ficam as salas de assessores dos parlamentares e as comissões do Legislativo.

Esta não é a primeira vez que autoridades registram ameaças de bomba aos dois prédios. Assim como nas outras oportunidades, o caso não passou de um alarme falso.

A Argentina vive um clima de tensão devido às eleições presidenciais de outubro. Antes, em agosto, os principais partidos decidirão seus candidatos em primária.

Além disso, o país passa por uma grave crise política que começou há um ano após grande desvalorização do peso frente ao dólar, o que provocou aumento da inflação, recessão econômica e elevou os níveis de pobreza.

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