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Polícia grega entra em confronto com manifestantes em Atenas

Trabalhadores protestavam diante da maior fornecedora de energia do país, a PPC, contra um novo imposto sobre propriedade baixado pelo governo

Foram presas 15 pessoas, segundo um porta-voz da polícia (Louisa Gouliamaki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 07h11.

Atenas - A polícia antidistúrbios da Grécia entrou em choque nesta quinta-feira com manifestantes que protestavam diante da maior fornecedora de energia da Grécia, a PPC, contra um novo imposto sobre propriedade baixado pelo governo como parte das medidas de austeridade para evitar a insolvência do país.

Cerca de 80 policiais se confrontaram com membros do sindicado dos trabalhadores Genop diante da entrada da empresa, em um subúrbio de Atenas. Foram presas 15 pessoas, segundo um porta-voz da corporação.

O sindicato está promovendo um boicote ao imposto contra a propriedade, que a PCC é a encarregada de recolher por meio das contas de luz dos gregos.

"Nós não vamos recuar em nossa luta. Esta briga se refere ao conjunto da sociedade grega. É para evitar o corte de energia das residências dos pobres, dos desempregados, dos aposentados", disse Nikos Fotopoulos, presidente do Genop, que foi preso pouco depois.

"A luta vai continuar até o fim. Esta lei vai ser inviabilizada na prática, com a ajuda de todo o povo", afirmou.

O protesto é uma demonstração da resistência dos sindicatos de trabalhadores às medidas de austeridade adotadas pelo governo de unidade nacional para garantir a liberação de empréstimos e assim evitar a insolvência do país, que não tinha condições de pagar suas dívidas.

Sindicatos dos funcionários públicos, que representam cerca de meio milhão de trabalhadores, planejam suspender o trabalho por duas horas nesta quinta-feira, em protesto contra as medidas de austeridade e os cortes no orçamento, que está tramitando no Parlamento.

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Cerca de 80 policiais se confrontaram com membros do sindicado dos trabalhadores Genop diante da entrada da empresa, em um subúrbio de Atenas. Foram presas 15 pessoas, segundo um porta-voz da corporação.

O sindicato está promovendo um boicote ao imposto contra a propriedade, que a PCC é a encarregada de recolher por meio das contas de luz dos gregos.

"Nós não vamos recuar em nossa luta. Esta briga se refere ao conjunto da sociedade grega. É para evitar o corte de energia das residências dos pobres, dos desempregados, dos aposentados", disse Nikos Fotopoulos, presidente do Genop, que foi preso pouco depois.

"A luta vai continuar até o fim. Esta lei vai ser inviabilizada na prática, com a ajuda de todo o povo", afirmou.

O protesto é uma demonstração da resistência dos sindicatos de trabalhadores às medidas de austeridade adotadas pelo governo de unidade nacional para garantir a liberação de empréstimos e assim evitar a insolvência do país, que não tinha condições de pagar suas dívidas.

Sindicatos dos funcionários públicos, que representam cerca de meio milhão de trabalhadores, planejam suspender o trabalho por duas horas nesta quinta-feira, em protesto contra as medidas de austeridade e os cortes no orçamento, que está tramitando no Parlamento.

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