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Polícia francesa detém 23 e apreende 31 armas em inspeções

Nas últimas horas, 23 pessoas foram detidas nas inspeções realizadas pelas forças de segurança francesas

Policiais em Paris: também foram apreendidas 31 armas, sendo quatro delas "de guerra" (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 09h21.

Paris - Ao todo, 23 pessoas foram detidas nas inspeções realizadas pelas forças de segurança francesas nas últimas horas, nas quais foram apreendidas 31 armas , sendo quatro delas "de guerra", conforme informou nesta segunda-feira o ministro do Interior da França , Bernard Cazeneuve.

As operações ocorreram em 19 departamentos do país durante o estado de emergência decretado após os atentados de sexta-feira passada, que autoriza as inspeções residenciais.

Desde sexta-feira, foram decretadas 104 prisões domiciliares e 168 inspeções que "permitem acelerar as investigações sobre os alvos radicalizados e alimentar as informações conseguidas".

Cazeneuve, que não detalhou se os registros e detenções tinham a ver com os atentados que deixaram pelo menos 129 mortos, afirmou que há "vínculos" entre quadrilhas de criminosos e os grupos terroristas.

O ministro assinalou que foram encontrados 18 compartimentos de drogas e que foi confiscado material informático e telefônico para ser investigado.

Como exemplo, Cazeneuve citou a inspeção de um domicílio no departamento do Ródano que pertencia a uma pessoa relacionada ao tráfico de armas e que apresentou laços com o movimento jihadista radical. No imóvel do suspeito foram encontradas várias armas, assim como na de seus pais, onde também foi achado um lança-granadas.

O ministro do Interior explicou que o arsenal jurídico iniciado pelo governo para lutar contra o terrorismo permitiu evitar seis atentados, assim como a expulsão de 34 supostos jihadistas ou pessoas que espalham o ódio.

A França rejeitou a entrada de 62 indivíduos considerados possíveis ameaças à segurança do país, enquanto foram evitadas 203 tentativas de saída ao exterior.

Seis pessoas tiveram a nacionalidade retirada em virtude de uma lei aprovada pelo governo e 87 páginas da internet que faziam apologia à violência foram bloqueadas.

Cazeneuve disse que ainda estão sendo feitas as operações de dissolução de associações culturais que escondem fins violentos e a busca de mesquitas que incitam a violência, cujo fechamento será decretado pelo Executivo nos próximos dias.

Texto atualizado às 10h21.

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Paris - Ao todo, 23 pessoas foram detidas nas inspeções realizadas pelas forças de segurança francesas nas últimas horas, nas quais foram apreendidas 31 armas , sendo quatro delas "de guerra", conforme informou nesta segunda-feira o ministro do Interior da França , Bernard Cazeneuve.

As operações ocorreram em 19 departamentos do país durante o estado de emergência decretado após os atentados de sexta-feira passada, que autoriza as inspeções residenciais.

Desde sexta-feira, foram decretadas 104 prisões domiciliares e 168 inspeções que "permitem acelerar as investigações sobre os alvos radicalizados e alimentar as informações conseguidas".

Cazeneuve, que não detalhou se os registros e detenções tinham a ver com os atentados que deixaram pelo menos 129 mortos, afirmou que há "vínculos" entre quadrilhas de criminosos e os grupos terroristas.

O ministro assinalou que foram encontrados 18 compartimentos de drogas e que foi confiscado material informático e telefônico para ser investigado.

Como exemplo, Cazeneuve citou a inspeção de um domicílio no departamento do Ródano que pertencia a uma pessoa relacionada ao tráfico de armas e que apresentou laços com o movimento jihadista radical. No imóvel do suspeito foram encontradas várias armas, assim como na de seus pais, onde também foi achado um lança-granadas.

O ministro do Interior explicou que o arsenal jurídico iniciado pelo governo para lutar contra o terrorismo permitiu evitar seis atentados, assim como a expulsão de 34 supostos jihadistas ou pessoas que espalham o ódio.

A França rejeitou a entrada de 62 indivíduos considerados possíveis ameaças à segurança do país, enquanto foram evitadas 203 tentativas de saída ao exterior.

Seis pessoas tiveram a nacionalidade retirada em virtude de uma lei aprovada pelo governo e 87 páginas da internet que faziam apologia à violência foram bloqueadas.

Cazeneuve disse que ainda estão sendo feitas as operações de dissolução de associações culturais que escondem fins violentos e a busca de mesquitas que incitam a violência, cujo fechamento será decretado pelo Executivo nos próximos dias.

Texto atualizado às 10h21.

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