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Polícia foi negligente, diz presidente do Parlamento egípcio

Segundo o político ligado à Irmandade Muçulmana, tragédia no estádio ocorreu por causa da 'deficiência e negligência' das forças de segurança

Torcedores tentam escapar de foguetes arremessados na arquibancada (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 12h08.

Cairo - O presidente do Parlamento do Egito , o islamita Saad Katatni, afirmou nesta quinta-feira que a tragédia de quarta-feira à noite em um estádio de futebol em Port Said, que causou 74 mortes, ocorreu por causa da 'deficiência e negligência' dos agentes de segurança.

Katatni, membro do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, considerou que as forças de segurança 'não cumpriram com sua missão pela falta de organização diante dos acontecimentos'.

Em uma sessão de urgência no Parlamento, o político islamita informou 'que houve advertências sobre o que podia acontecer, mas os avisos não foram suficientes para alertar os corpos de segurança para que cumprissem seu trabalho'.

Destacou que o 'massacre' de ontem à noite não foi um incidente casual, mas parte de uma série de fatos ocorridos nos últimos tempos no país.

Ele pediu aos deputados para analisarem os distúrbios 'dentro desta etapa de transição histórica que passa o Egito desde a revolução (que acabou com o regime de Hosni Mubarak há um ano)'.

Após o discurso do presidente da Câmara Baixa, os deputados fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas.

Mais de 70 pessoas morreram na quarta-feira à noite nos confrontos após o jogo de futebol na cidade mediterrânea de Port Said, onde os torcedores do clube local Al Masry e os de Al-Ahly, do Cairo, se enfrentaram em uma batalha campal.

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Katatni, membro do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, considerou que as forças de segurança 'não cumpriram com sua missão pela falta de organização diante dos acontecimentos'.

Em uma sessão de urgência no Parlamento, o político islamita informou 'que houve advertências sobre o que podia acontecer, mas os avisos não foram suficientes para alertar os corpos de segurança para que cumprissem seu trabalho'.

Destacou que o 'massacre' de ontem à noite não foi um incidente casual, mas parte de uma série de fatos ocorridos nos últimos tempos no país.

Ele pediu aos deputados para analisarem os distúrbios 'dentro desta etapa de transição histórica que passa o Egito desde a revolução (que acabou com o regime de Hosni Mubarak há um ano)'.

Após o discurso do presidente da Câmara Baixa, os deputados fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas.

Mais de 70 pessoas morreram na quarta-feira à noite nos confrontos após o jogo de futebol na cidade mediterrânea de Port Said, onde os torcedores do clube local Al Masry e os de Al-Ahly, do Cairo, se enfrentaram em uma batalha campal.

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