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Polícia encontra digitais de terrorista de Paris em Bruxelas

A procuradoria não confirmou que também teria sido encontrado o DNA de Abdeslam no apartamento de Forest

Terrorismo: segundo televisão, é "muito provável" que Abdeslam seja uma das duas pessoas que fugiram após o tiroteio de terça-feira (Francois Lenoir / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 12h08.

Bruxelas - A polícia científica da Bélgica encontrou impressões digitais do principal suspeito dos atentados de 13 de novembro em Paris , Salah Abdeslam, durante a operação realizada terça-feira em um imóvel no distrito de Bruxelas, Forest, informou nesta sexta-feira a procuradoria federal.

"A procuradoria federal confirma que as impressões digitais de Salah Abdeslam foram descobertas durante a revista realizada em 15 de março na rua Dries, em Forest", indicou o Ministério Público em comunicado, que acrescentou que "a investigação continua de maneira ativa, dia e noite", e que não seria dada mais nenhuma informação para não prejudicar seu andamento.

A procuradoria não confirmou que também teria sido encontrado o DNA de Abdeslam no apartamento de Forest.

Segundo a televisão pública francófona "RTBF", é "muito provável" que Abdeslam seja uma das duas pessoas que fugiram após o tiroteio de terça-feira no apartamento de Forest durante a operação policial de busca, que terminou com um suspeito morto e quatro policiais levemente feridos.

Nesse dia, seis policiais franceses e belgas que trabalhavam em uma operação, parte da investigação dos atentados de 13 de novembro em Paris, foram recebidos com uma rajada de tiros disparada por "pelo menos duas pessoas" ao tentarem entrar no apartamento, reação violenta que pegou os agentes desprevenidos.

Os policiais abriram fogo, saíram e cercaram o imóvel, de onde os suspeitos continuaram a disparar de maneira mais espaçada, até um deles, Mohammed Belkaid, ser abatido por um dos franco-atiradores das forças especiais que foram prestar reforço.

Belkaid, argelino de 35 anos, estava ilegalmente na Bélgica, e já tinha sido fichado por um roubo menor em 2014.

Junto ao seu corpo estava o fuzil que utilizou para atirar nos policiais, um livro sobre o salafismo, munição e uma bandeira do Estado Islâmico.

Após o tiroteio, duas pessoas que "provavelmente" também estavam no imóvel fugiram.

Os investigadores haviam estabelecido um vínculo entre o apartamento de Forest e um local em Charleroi, no sul da Bélgica, que serviu de esconderijo para um dos homens que comandaram o ataque de Paris logo antes de ele viajar para a França.

Em Charleroi, a polícia encontrou traços de DNA de Chakib Akrouh, um dos suicidas do apartamento de Saint Denis, na região metropolitana de Paris, que foi cercado pela polícia cinco dias depois dos atentados na capital francesa, e impressões digitais dede Salah Abdeslam e de Abdelamid Abaaoud, considerado um dos organizadores dos ataques e que também morreu em Saint Denis.

Também foram encontradas impressões digitais de Abdeslam em uma operação realizada em 10 de dezembro em uma casa no distrito de Schaerbeek, em Bruxelas.

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Bruxelas - A polícia científica da Bélgica encontrou impressões digitais do principal suspeito dos atentados de 13 de novembro em Paris , Salah Abdeslam, durante a operação realizada terça-feira em um imóvel no distrito de Bruxelas, Forest, informou nesta sexta-feira a procuradoria federal.

"A procuradoria federal confirma que as impressões digitais de Salah Abdeslam foram descobertas durante a revista realizada em 15 de março na rua Dries, em Forest", indicou o Ministério Público em comunicado, que acrescentou que "a investigação continua de maneira ativa, dia e noite", e que não seria dada mais nenhuma informação para não prejudicar seu andamento.

A procuradoria não confirmou que também teria sido encontrado o DNA de Abdeslam no apartamento de Forest.

Segundo a televisão pública francófona "RTBF", é "muito provável" que Abdeslam seja uma das duas pessoas que fugiram após o tiroteio de terça-feira no apartamento de Forest durante a operação policial de busca, que terminou com um suspeito morto e quatro policiais levemente feridos.

Nesse dia, seis policiais franceses e belgas que trabalhavam em uma operação, parte da investigação dos atentados de 13 de novembro em Paris, foram recebidos com uma rajada de tiros disparada por "pelo menos duas pessoas" ao tentarem entrar no apartamento, reação violenta que pegou os agentes desprevenidos.

Os policiais abriram fogo, saíram e cercaram o imóvel, de onde os suspeitos continuaram a disparar de maneira mais espaçada, até um deles, Mohammed Belkaid, ser abatido por um dos franco-atiradores das forças especiais que foram prestar reforço.

Belkaid, argelino de 35 anos, estava ilegalmente na Bélgica, e já tinha sido fichado por um roubo menor em 2014.

Junto ao seu corpo estava o fuzil que utilizou para atirar nos policiais, um livro sobre o salafismo, munição e uma bandeira do Estado Islâmico.

Após o tiroteio, duas pessoas que "provavelmente" também estavam no imóvel fugiram.

Os investigadores haviam estabelecido um vínculo entre o apartamento de Forest e um local em Charleroi, no sul da Bélgica, que serviu de esconderijo para um dos homens que comandaram o ataque de Paris logo antes de ele viajar para a França.

Em Charleroi, a polícia encontrou traços de DNA de Chakib Akrouh, um dos suicidas do apartamento de Saint Denis, na região metropolitana de Paris, que foi cercado pela polícia cinco dias depois dos atentados na capital francesa, e impressões digitais dede Salah Abdeslam e de Abdelamid Abaaoud, considerado um dos organizadores dos ataques e que também morreu em Saint Denis.

Também foram encontradas impressões digitais de Abdeslam em uma operação realizada em 10 de dezembro em uma casa no distrito de Schaerbeek, em Bruxelas.

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