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Polícia divulga imagens de 213 suspeitos dos conflitos em Londres

Os jovens londrinos e de outras cidades inglesas incendiaram veículos e casas, destruindo lojas. Estima-se que entre 13 mil e 15 mil estiveram envolvidas nos incidentes

Um estudo recente feito pelos ministérios de Justiça e Interior britânicos indicou que os envolvidos nos conflitos eram jovens e pobres (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Um estudo recente feito pelos ministérios de Justiça e Interior britânicos indicou que os envolvidos nos conflitos eram jovens e pobres (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 20h12.

Londres - A Scotland Yard (Polícia Metropolitana de Londres) divulgou nesta quarta-feira imagens de câmeras de circuitos fechados de segurança nas quais aparecem 213 dos 'suspeitos mais procurados' pelos conflitos deste ano na capital britânica.

A Scotland Yard postou em seu site as imagens dos suspeitos que quer interrogar e pediu ajuda da população para obter informação sobre eles.

Os incidentes violentos deste ano começaram no bairro de Tottenham, norte de Londres, em 6 de agosto e pouco depois se estenderam para outros bairros e cidades britânicas.

Mais de 2 mil pessoas foram acusadas até o momento por delitos relacionados aos conflitos e estima-se que entre 13 mil e 15 mil estiveram envolvidas nos incidentes ocorridos entre os dias 6 e 10 de agosto.

Nesse período, jovens de Londres e outras cidades inglesas incendiaram veículos e casas e ainda destruíram lojas.

Até o momento, uma equipe de investigação da Scotland Yard revisou 200 mil horas de filmagens das câmeras instaladas nas ruas na tentativa de identificar os suspeitos.

O responsável pela investigação, Steve Rodhouse, pediu à população que ajude a localizar os suspeitos.

'Quatro meses depois dos conflitos, meus agentes estão totalmente comprometidos na identificação, prisão e acusação dos envolvidos nessas atividades criminosas', disse Rodhouse.

Um estudo recente feito pelos ministérios de Justiça e Interior britânicos indicou que os envolvidos nos conflitos eram jovens e pobres, mas apenas uma minoria pertencia a grupos criminosos.

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