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Polícia detém 10º suspeito na morte do soldado britânico

O homem de 50 anos foi preso em Londres sob a suspeita de "conspiração para cometer assassinato", segundo a polícia


	Sinal da atual sede da Scotland Yard: o assassinato do soldado gerou medo de possíveis represálias contra os muçulmanos
 (Dan Kitwood/Getty Images)

Sinal da atual sede da Scotland Yard: o assassinato do soldado gerou medo de possíveis represálias contra os muçulmanos (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 13h55.

Londres - Um homem de 50 anos foi detido nesta segunda-feira suspeito de ter relação com o assassinato do soldado britânico Lee Rigby em Londres, cometido por dois supostos radicais islâmicos, com o que já são dez os detidos pelo crime, embora alguns deles já tenham sido libertados, informou a Scotland Yard.

A detenção aconteceu na região de Welling, ao sul da capital britânica, sob a suspeita de "conspiração para cometer assassinato", segundo a polícia, que registra além disso uma direção do sul da cidade.

Os agentes continuam investigando o ataque contra o soldado Rigby cometido no bairro de Woolwich (sudeste de Londres) na quarta-feira passada em plena luz do dia por dois cidadãos britânicos de origem nigeriana, que já foram detidos.

O assassinato do soldado gerou medo de possíveis represálias contra os muçulmanos, como ataques registrados contra a mesquita no Reino Unido nos últimos dias.

Os dois supostos agressores, Michael Adebolajo e Michael Adebowale, de 28 e 22 anos, respectivamente, permanecem sob custódia policial em dois hospitais de Londres, onde foram internados após ficarem feridos por disparos dos policiais, e têm condição estável.

Hoje foram libertados outros três indivíduos, de 21, 24 e 28 anos, detidos como suspeitos de conspirar para cometer assassinato no sudeste de Londres, em tanto que segue detido um homem de 22 anos, quem foi detido ontem em uma rua do norte da capital britânica.

Além disso, um homem de 29 anos detido na quinta-feira passada foi posto em liberdade condicional e precisará comparecer novamente à polícia à espera de mais investigações, e duas mulheres de 29 e 31 anos, detidas no mesmo dia, foram liberadas sem acusações na sexta-feira passada. 

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