Polícia: autoridades afirmaram que no passado ele usou outros nomes (Darren Staples/Reuters)
EFE
Publicado em 24 de março de 2017 às 08h23.
Londres - Khalid Masood, o autor do atentado da última quarta-feira contra o parlamento do Reino Unido, nasceu com o nome de Adrian Russell Ajao, confirmou nesta sexta-feira o chefe da unidade antiterrorista da Scotland Yard, Mark Rowley e disse também que mais duas pessoas foram presas suspeitas de ligação com o caso.
Durante entrevista coletiva, o policial afirmou que essas duas pessoas foram presas nesta madrugada no centro e no norte da Inglaterra e classificou as detenções como "significativas", e ainda pediu que a população ajude com qualquer informação sobre o responsável pelo atentado.
Quando foi morto pela polícia na última quarta-feira, o agressor utilizava o nome de Khalid Masood, embora as autoridades afirmaram que no passado ele usou outros nomes.
Segundo os veículos de imprensa, Masood - ou Russell Ajao -, também era conhecido com o nome de Adrian Elms, nascido no condado de Kent, sudeste da Inglaterra, filho de mãe solteira e pai de três filhos.
O oficial da polícia disse que com as duas detenções desta madrugada, o número de presos relacionados com o ataque subiu para nome, já que uma mulher, detida pouco depois do atentado, foi colocada em liberdade após pagamento de fiança.
Os nomes dos presos não foram divulgados. Quanto às vítimas, o policial informou que o homem de 75 anos, morto ontem à noite no hospital - a quarta vítima do ataque de Mashood - foi identificado como Leslie Rhodes, morador de Streatham, no sul de Londres.
Além disso, outras duas pessoas permanecem em estado grave no hospital, enquanto outros dois policiais estão hospitalizados com "ferimentos significativas", de acordo com o chefe da unidade antiterrorista.
O policial afirmou que a investigação está focada em identificar a "motivação, preparação e quem são os cúmplices" de Masood para realizar seu ataque com um veículo.
A investigação do caso tenta descobrir se Masood atuou sozinho, inspirado por alguma propaganda terrorista, ou se foi encorajado por terceiros para realizar o ataque.
"Queremos ouvir qualquer pessoa que conhecesse bem Khalid Masood, que conheça seus cúmplices e possam indicar sobre os lugares onde visitou recentemente", disse.