Exame Logo

Polícia chinesa mira "jihad" online contra rumores

Polícia de Xinjiang investiga 256 pessoas por espalhar "rumores desestabilizantes" online

Censura na internet: ativistas dizem que as ações contra rumores na Internet é uma nova maneira das autoridades controlarem as críticas contra o governo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 09h26.

Pequim - A polícia na região chinesa de Xinjiang está reprimindo pessoas que promovem a "jihad" online, noticiou a mídia estatal nesta terça-feira, em meio a uma campanha nacional contra rumores na internet que ativistas dizem ser um golpe contra a liberdade de expressão.

Xinjiang abriga a maior parte da minoria étnica muçulmana uighur, cujos integrantes guardam ressentimentos do que entendem ser uma repressão na China contra sua cultura e religião. Alguns entraram em campanha por um Estado muçulmano separado, com registro de incidentes violentos.

A polícia de Xinjiang investiga 256 pessoas por espalhar "rumores desestabilizantes" online, informou o jornal Xinjiang Daily. Entre os investigados, 139 espalharam rumores sobre "jihad" (a guerra santa muçulmana), ou outras ideias religiosas. Mais de 100 foram detidas.

"Nossas delegacias locais estão reprimindo fortemente aqueles que se envolvem em atividades ilegais online", disse o jornal. "Xinjiang não pode permitir que a Internet se torne uma plataforma para o crime." Autoridades frequentemente detém membros da etnia uighur por atividades que alegam exaltar a militância religiosa e o separatismo étnico. Mas a repressão de agora está relacionada a uma campanha nacional contra rumores na Internet.

O jornal não disse se os detidos eram uighures ou integrantes do grupo étnico dominante han.

Ativistas dizem que as ações contra rumores na Internet é uma nova maneira das autoridades controlarem as críticas contra o governo.

Veja também

Pequim - A polícia na região chinesa de Xinjiang está reprimindo pessoas que promovem a "jihad" online, noticiou a mídia estatal nesta terça-feira, em meio a uma campanha nacional contra rumores na internet que ativistas dizem ser um golpe contra a liberdade de expressão.

Xinjiang abriga a maior parte da minoria étnica muçulmana uighur, cujos integrantes guardam ressentimentos do que entendem ser uma repressão na China contra sua cultura e religião. Alguns entraram em campanha por um Estado muçulmano separado, com registro de incidentes violentos.

A polícia de Xinjiang investiga 256 pessoas por espalhar "rumores desestabilizantes" online, informou o jornal Xinjiang Daily. Entre os investigados, 139 espalharam rumores sobre "jihad" (a guerra santa muçulmana), ou outras ideias religiosas. Mais de 100 foram detidas.

"Nossas delegacias locais estão reprimindo fortemente aqueles que se envolvem em atividades ilegais online", disse o jornal. "Xinjiang não pode permitir que a Internet se torne uma plataforma para o crime." Autoridades frequentemente detém membros da etnia uighur por atividades que alegam exaltar a militância religiosa e o separatismo étnico. Mas a repressão de agora está relacionada a uma campanha nacional contra rumores na Internet.

O jornal não disse se os detidos eram uighures ou integrantes do grupo étnico dominante han.

Ativistas dizem que as ações contra rumores na Internet é uma nova maneira das autoridades controlarem as críticas contra o governo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCensuraChinaInternet

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame