Mundo

PMEs em Cuba; Venezuela sem Coca…

Cuba dos microempresários O governo de Cuba anunciou nesta terça-feira que micro, pequenas e médias empresas serão regularizadas no país. Até então, negócios desse tipo não podiam ter funcionários nem realizar transações internacionais, e as únicas iniciativas de empreendedorismo permitidas fora do Estado eram cooperativas e trabalhos autônomos. A divulgação das novas regras ocorre meses […]

FRANÇA: trabalhadores em greve bloqueiam rodovia perto de refinaria de petróleo / Jean-Paul Pelissier/ Reuters

FRANÇA: trabalhadores em greve bloqueiam rodovia perto de refinaria de petróleo / Jean-Paul Pelissier/ Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 18h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h48.

Cuba dos microempresários

O governo de Cuba anunciou nesta terça-feira que micro, pequenas e médias empresas serão regularizadas no país. Até então, negócios desse tipo não podiam ter funcionários nem realizar transações internacionais, e as únicas iniciativas de empreendedorismo permitidas fora do Estado eram cooperativas e trabalhos autônomos. A divulgação das novas regras ocorre meses depois de os Estados Unidos anunciarem incentivos a negócios em Cuba, como facilitação das exportações e intercâmbio cultural. No último Congresso do Partido Comunista, em abril, o líder cubano Raúl Castro defendeu o investimento estrangeiro como forma de gerar empregos na ilha.

Não vai ter Coca

A fabricante de bebidas Coca-Cola anunciou que vai suspender a produção de bebidas doces na Venezuela devido à falta de açúcar. Na sexta-feira 20, a empresa já havia indicado que usava seus últimos estoques do produto. Produtores de açúcar venezuelanos afirmaram no início do ano que só seriam capazes de atender a 30% da demanda nacional, por enfrentar dificuldades como a regulação de preços imposta pelo governo, a violência nas áreas de plantio de cana e o escasso acesso aos dólares preferenciais para importação de insumos. O desabastecimento na Venezuela já levou outras empresas a dificuldades de produção, como a Polar, responsável por 80% da cerveja vendida no país.

Sem gasolina na França

Uma greve contra a reforma trabalhista na França já atinge oito refinarias petrolíferas, e 20% dos postos de gasolina enfrentam escassez do produto. Nesta terça-feira, grevistas e a polícia entraram em confronto numa refinaria de Marselha. O primeiro-ministro Manuel Valls afirma que a reforma vai prosseguir. Visando combater o desemprego, as novas regras diminuem os requisitos para contratação de funcionários no país, mas trabalhadores contrários apontam que a medida resultará em perda de direitos.

Google sob investigação

A sede do Google em Paris foi alvo de uma batida da polícia francesa nesta terça-feira. A companhia está sob investigação por fraude financeira e lavagem de dinheiro, acusada de não declarar todas as suas atividades no país. As investigações fazem parte de um movimento das autoridades europeias contra a sonegação praticada por empresas multinacionais, que, por meio de esquemas complexos, enviam lucros ao exterior para pagar menos impostos. Também nesta terça-feira o Google anunciou mudanças em sua plataforma de anúncios, o AdWords, que chegará ao Google Maps. A partir de agora, empresas poderão pagar para ter seu estabelecimento anunciado quando um usuário procurar por determinado local.

Monsanto rejeita Bayer 

A companhia de química agrícola Monsanto recusou nova oferta feita pela farmacêutica alemã Bayer, dessa vez de 62 bilhões de euros. O presidente da empresa americana, Hugh Grant, disse nesta terça-feira que a oferta é “incompleta e financeiramente inadequada”, mas que a Monsanto está aberta para continuar conversando.

300 milhões por rival do Uber

A montadora Volkswagen anunciou um investimento de 300 milhões de dólares no aplicativo de táxi preto Gett. Rival do Uber, o Gett opera em 60 cidades ao redor do mundo, e os motoristas do serviço poderão adquirir carros da montadora alemã sob melhores condições do que as encontradas no mercado. O investimento é visto como um primeiro passo para a entrada da Volkswagen no mercado de tecnologia automotiva, iniciativa que já foi tomada por concorrentes como a GM — que investiu 500 milhões de dólares em outro aplicativo desse tipo, o Lyft.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Mundo

Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS

Após morte de Nasrallah, Netanyahu afirma que “trabalho ainda não está concluído”

Bombardeio israelense atinge arredores do aeroporto de Beirute

Morte de Nasrallah é golpe contra Hezbollah, mas impactos são incertos