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Platini espera que Catar organize Copa de 2022 no fim do ano

''Temos que ir para o Catar quando for bom para todos os participantes. O que é melhor para os torcedores?'', questionou o dirigente


	O presidente da Uefa reconheceu que votou no Catar para sediar a Copa
 (Sean Gallup/Getty Images)

O presidente da Uefa reconheceu que votou no Catar para sediar a Copa (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 18h43.

Redação Central - O presidente da Uefa, Michel Platini, voltou a pressionar a Fifa nesta terça-feira para que a Copa do Mundo de 2022, que acontecerá no Catar, seja realizada entre novembro e dezembro, meses de outono e inverno e por isso de temperaturas mais brandas no país.

''Temos que ir para o Catar quando for bom para todos os participantes. O que é melhor para os torcedores?'', questionou o dirigente em entrevista ao jornal britânico ''London Evening Standard''.

''O que aconteceu na África do Sul? Foi o inverso. Era inverno rigoroso, estava gelado e ninguém podia ir para lado algum'', completou o ex-jogador, citando como exemplo a Copa de 2010.

Platini destacou que ainda há dez anos para o Mundial do Catar, tempo que ele considera suficiente para que o calendário seja adaptado para que o evento aconteça no fim do ano.

''Em janeiro é difícil por causa dos Jogos Olímpicos de Inverno. Mas se pararmos (os torneios de clubes) entre 2 de novembro e 20 de dezembro, significa que, ao invés de terminar em maio, terminaríamos em junho, o que não é um grande problema. É pelo bem da Copa do Mundo, a competição mais importante de todas'', expôs.

O presidente da Uefa reconheceu que votou no Catar para sediar a Copa, em uma eleição na qual o país do Oriente Médio venceu os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a Austrália.

''Votei ao Catar porque é hora de se fazer uma Copa do Mundo nesta parte do mundo. Eles se candidataram em cinco eleições anteriores'', justificou o dirigente, que negou categoricamente ter votado sob influência do ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy.

''Meu voto foi independente, votei no que eu queria'', garantiu.

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