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Plano de austeridade grego reúne 80 mil em protesto

Milhares de pessoas lotaram a Praça Sintagma, em frente ao Parlamento da Grécia, para expressar a frustração diante do desemprego crescente na Grécia

Multidão de pessoas protestam contra medidas fiscais do governo em frente ao Parlamento grego, na Praça Sintagma, em Atenas (Pascal Rossignol/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 08h39.

Atenas - Cerca de 80 mil gregos protestaram no centro de Atenas neste domingo para denunciar políticos, banqueiros e evasores de impostos, enquanto o governo se prepara para impor medidas extras de rigor fiscal exigidas pelos credores internacionais.

"Ladrões, desonestos, banqueiros", protestava um dos cartazes. Milhares de pessoas lotaram a Praça Sintagma, em frente ao Parlamento da Grécia, para expressar a frustração diante do desemprego crescente, culpando a corrupção política pela crise.

A polícia disse que mais de 80 mil pessoas lotaram a praça Syntagma, embora os manifestantes acusem as autoridades regularmente de subestimar os seus números.

Os manifestantes se reuniram na praça todas as noites durante 12 dias, mas domingo foi, de longe, a maior concentração do movimento que se inspira em protestos semelhantes na Espanha.

Em meio a uma série de mãos espalmadas acenando para o Parlamento -- gesto considerado ofensivo pelos gregos --, um manifestante empunhava um cartaz que lia "Bravo, Iêmen". O presidente iemenita foi submetido a uma cirurgia na Arábia Saudita por ferimentos sofridos em um ataque a seu palácio.

Outro cartaz fazia comparações com os protestos de Cairo, que derrubaram o presidente egípcio Hosni Mubarak. "Da Praça Tahrir à Praça Sintagma, nós apoiamos vocês!" O governo do primeiro-ministro grego, George Papandreou, considera um plano econômico para impor ainda mais medidas de austeridade em troca de um segundo programa de ajuda externa.

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"Ladrões, desonestos, banqueiros", protestava um dos cartazes. Milhares de pessoas lotaram a Praça Sintagma, em frente ao Parlamento da Grécia, para expressar a frustração diante do desemprego crescente, culpando a corrupção política pela crise.

A polícia disse que mais de 80 mil pessoas lotaram a praça Syntagma, embora os manifestantes acusem as autoridades regularmente de subestimar os seus números.

Os manifestantes se reuniram na praça todas as noites durante 12 dias, mas domingo foi, de longe, a maior concentração do movimento que se inspira em protestos semelhantes na Espanha.

Em meio a uma série de mãos espalmadas acenando para o Parlamento -- gesto considerado ofensivo pelos gregos --, um manifestante empunhava um cartaz que lia "Bravo, Iêmen". O presidente iemenita foi submetido a uma cirurgia na Arábia Saudita por ferimentos sofridos em um ataque a seu palácio.

Outro cartaz fazia comparações com os protestos de Cairo, que derrubaram o presidente egípcio Hosni Mubarak. "Da Praça Tahrir à Praça Sintagma, nós apoiamos vocês!" O governo do primeiro-ministro grego, George Papandreou, considera um plano econômico para impor ainda mais medidas de austeridade em troca de um segundo programa de ajuda externa.

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