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Pirâmide de vizir de Ramsés II é encontrada em Luxor

Os restos da pirâmide, que possui mais de 3 mil anos, foram encontrados por uma missão conjunta de duas universidades belgas

Foto tirada em 11 de outubro, 2012 da pirâmide de Khafre em Giza, Egito (Khaled Desouki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 11h04.

Cairo - Uma pirâmide de mais de 3.000 anos de um vizir do faraó Ramsés II foi encontrada em Luxor, no sul do Egito , informaram nesta quinta-feira fontes oficiais egípcias.

Os restos da pirâmide, que media mais de 15 metros de altura e 12 metros de comprimento, foram encontrados por uma missão conjunta de duas universidades belgas (a Universidade Livre de Bruxelas e a Universidade de Liège), disse o secretário de Estado egípcio para as Antiguidades, Mohamed Ibrahim.

O monumento "pertence a um vizir do Alto e do Baixo Egito chamado Jay, que exerceu o cargo equivalente ao de um primeiro-ministro durante quinze anos sob o reino do faraó Ramsés II", indicou a missão em um comunicado.

"O monumento sofreu grandes destruições nos séculos VII e VIII de nossa era, quando o túmulo foi transformado em uma capela copta", segundo a missão.

"Trata-se de uma descoberta de grande importância, já que o vizir Jay é conhecido pelos estudiosos do Egito através de muitos documentos", continua o comunicado.

Luxor (a antiga Tebas) tem muitos tesouros arqueológicos, como os templos de Karnak e Luxor. Geralmente muito frequentado pelos turistas, o local foi muito afetado pela instabilidade que se seguiu à queda, em fevereiro de 2011, do regime de Hosni Mubarak.

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O monumento "pertence a um vizir do Alto e do Baixo Egito chamado Jay, que exerceu o cargo equivalente ao de um primeiro-ministro durante quinze anos sob o reino do faraó Ramsés II", indicou a missão em um comunicado.

"O monumento sofreu grandes destruições nos séculos VII e VIII de nossa era, quando o túmulo foi transformado em uma capela copta", segundo a missão.

"Trata-se de uma descoberta de grande importância, já que o vizir Jay é conhecido pelos estudiosos do Egito através de muitos documentos", continua o comunicado.

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