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Pior da guerra com rebeldes já passou, diz Ucrânia

O presidente da Ucrânia disse que o pior momento da guerra no leste do país já passou


	Presidnete ucraniano, Petro Poroshenko: "parte mais perigosa da guerra já é passado"
 (Philippe Desmazes/AFP)

Presidnete ucraniano, Petro Poroshenko: "parte mais perigosa da guerra já é passado" (Philippe Desmazes/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 11h02.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse nesta quinta-feira que o pior momento da guerra no leste do país já passou, e pediu para que a Rússia não reconheça as eleições locais que os separatistas das regiões de Donetsk e Lugansk planejam realizar.

"Não tenho nenhuma dúvida que meu plano de paz vai funcionar e que a parte mais perigosa da guerra já é passado", afirmou Poroshenko em entrevista coletiva em Kiev.

"Acabamos com a tirania, consolidamos nosso rumo europeu, resistimos na luta contra o inimigo exterior e não me resta dúvida de que a paz não está longe", acrescentou Poroshenko, que também anunciou um programa de reformas para a entrada da Ucrânia na União Europeia até 2020.

O presidente advertiu, no entanto, que Kiev não reconhecerá nenhuma eleição realizada nas regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk que não seja supervisionada pelas autoridades centrais.

As autoridades separatistas das duas regiões anunciaram eleições para seus respectivos legislativos e líderes para 2 de novembro, e disseram que não organizarão as eleições gerais convocadas por Kiev para 26 de outubro.

Em sua primeira entrevista coletiva para todos os meios de comunicação nacionais, o presidente apresentou uma ambiciosa estratégia de reformas para os próximos seis anos com o objetivo de permitir a entrada do país na UE.

"As portas da UE estão abertas para nós, estou absolutamente convencido", disse Poroshenko ao lembrar que o parlamento Europeu contemplou em uma de suas últimas resoluções o ingresso da Ucrânia no bloco.

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