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Pilotos da Lufthansa dizem estar prontos para novas paradas

Presidente-executivo da companhia disse que iria apresentar uma proposta mais detalhada para o sindicado no início da próxima semana


	Lufthansa: sindicato quer que a companhia mantenha sistema que permite aposentadoria mais cedo
 (REUTERS/Fabrizio Bensch)

Lufthansa: sindicato quer que a companhia mantenha sistema que permite aposentadoria mais cedo (REUTERS/Fabrizio Bensch)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 10h03.

Berlim/Frankfurt - Pilotos da Lufthansa, que realizam nesta quarta-feira a sua terceira greve na companhia aérea alemã em uma semana, disseram que estão prontos para pararem novamente se uma oferta atualizada sobre um regime de aposentadoria antecipada prometida pela Lufthansa não for colocada em prática.

Os pilotos representados pelo sindicato Vereinigung Cockpit realizam nesta quarta-feira greve no aeroporto de Munique, segundo maior aeroporto para a Lufthansa depois de Frankfurt, das 10 às 18 horas do horário local.

A companhia aérea cancelou 140 voos como resultado, mas disse que foi capaz de manter voos de longa distância depois que alguns pilotos se ofereceram para trabalhar. 

O presidente-executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, disse na terça-feira à noite que a companhia aérea iria apresentar uma proposta mais detalhada para o sindicado no início da próxima semana.

"Nós ainda estamos prontos para fazer greve. Temos que ver o que esta oferta é, mas estamos felizes que o empregador pareça ter se movido um pouco", disse à Reuters Markus Wahl, membro do conselho do Vereinigung Cockpit, nesta quarta-feira.

O sindicato quer que a Lufthansa mantenha um sistema que permite que os pilotos se aposentem mais cedo, a partir de 55 anos, e ainda recebam até 60 por cento do seu salário antes que os pagamentos regulares de pensão comecem.

"Para nós, o regime de aposentadoria antecipada é muito importante", disse Wahl. "Os pilotos precisam do regime no caso em que não sentem mais que são plenamente capazes de realizar seu trabalho. Eles não devem ter que esperar até que sejam afastados como doentes."

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