Petróleo poderá chegar a US$ 270 até 2020, avalia OCDE
Os preços dos contratos do petróleo poderão subir para entre US$ 150 e US$ 270 o barril até 2020, enquanto o crescimento da demanda em mercados emergentes supera a oferta prevista
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2013 às 13h43.
Londres - Os preços dos contratos do petróleo poderão subir para entre US$ 150 e US$ 270 o barril até 2020, enquanto o crescimento da demanda em mercados emergentes, como Índia e China, supera a oferta prevista, disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
"Eu acho que as pessoas têm estado mais calmas em relação aos preços do petróleo, tendo em vista a nova oferta, mas se você realmente olhar as implicações da alta da demanda, você vê que isso não é verdade", disse Isabelle Koske, economista da OCDE e uma das autoras de um relatório sobre os preços do petróleo publicado hoje.
"Há um forte aumento de preço necessário apesar dessa nova produção de petróleo estar entrando em operação", disse Koske.
O relatório mostrou o papel central que a demanda asiática de petróleo representará na determinação de preços, mesmo se os Estados Unidos reduzirem sua necessidade de importar petróleo em meio ao aumento de sua produção de hidrocarbonetos não convencional.
Mais cedo nesta semana, o Departamento de Energia dos EUA reportou que a China ultrapassou o país como o maior importador líquido de petróleo do mundo.
"Todas as estimativas apontam que a demanda asiática impulsionará o crescimento", disse Amrita Sen, analista-chefe de petróleo da Energy Aspects, uma consultoria de pesquisa sobre mercados de energia. Ela disse que as implicações do boom de xisto betuminoso dos EUA pode ser exagerada para o resto do mundo, se a Ásia mantiver sua demanda.
A China disse no mês passado que suas importações de petróleo subiram 7,4% em janeiro, em bases anuais, indicando uma crescente demanda. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os preços dos contratos do petróleo poderão subir para entre US$ 150 e US$ 270 o barril até 2020, enquanto o crescimento da demanda em mercados emergentes, como Índia e China, supera a oferta prevista, disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
"Eu acho que as pessoas têm estado mais calmas em relação aos preços do petróleo, tendo em vista a nova oferta, mas se você realmente olhar as implicações da alta da demanda, você vê que isso não é verdade", disse Isabelle Koske, economista da OCDE e uma das autoras de um relatório sobre os preços do petróleo publicado hoje.
"Há um forte aumento de preço necessário apesar dessa nova produção de petróleo estar entrando em operação", disse Koske.
O relatório mostrou o papel central que a demanda asiática de petróleo representará na determinação de preços, mesmo se os Estados Unidos reduzirem sua necessidade de importar petróleo em meio ao aumento de sua produção de hidrocarbonetos não convencional.
Mais cedo nesta semana, o Departamento de Energia dos EUA reportou que a China ultrapassou o país como o maior importador líquido de petróleo do mundo.
"Todas as estimativas apontam que a demanda asiática impulsionará o crescimento", disse Amrita Sen, analista-chefe de petróleo da Energy Aspects, uma consultoria de pesquisa sobre mercados de energia. Ela disse que as implicações do boom de xisto betuminoso dos EUA pode ser exagerada para o resto do mundo, se a Ásia mantiver sua demanda.
A China disse no mês passado que suas importações de petróleo subiram 7,4% em janeiro, em bases anuais, indicando uma crescente demanda. As informações são da Dow Jones.