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Petróleo em alta, fogo em SP e reforma tributária: o que você precisa saber para começar o dia

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 26 de agosto de 2024 às 08h33.

Esta segunda-feira, 26, começa com reflexos dos acontecimentos do fim de semana. Na esfera mundial, há uma escalada de tensão no Oriente Médio, que produz um terço do petróleo bruto do mundo, com mais ataques entre Israel e Líbano. No Brasil, incêndio tomaram conta do interior de São Paulo, se espalhando também para outras regiões. A chegada de uma frente fria ampliou o alcance das fumaças provenientes das queimadas em São Paulo e chegou até localidades do Centro-Oeste, como Goiás e Brasília. No cenário econômico, o governo espera capitanear apoio popular e no Congresso para construir um acordo e reduzir o número de exceções na reforma tributária.

Veja os principais insights para começar o dia:

Escalada de tensão no Oriente Médio

O petróleo começou a semana em elevação após a tensão causada no Oriente Médio em razão de ataques envolvendo Israel, Líbano e Hezbollah. O tipo Brent, referência global subia mais de 1%, cotado a US$ 79,80 o barril (valor apurado às 6h12 de Brasília).

Horas depois de 100 aviões de israelenses sobrevoarem o sul do Líbano, destruindo milhares de lançadores de mísseis do Hezbollah no que foi chamado de ataque preventivo, o Oriente Médio se preparou para um conflito expandido que poderia envolver o Irã e suas milícias aliadas. Apesar dos confrontos numa região que fornece cerca de um terço do petróleo bruto do mundo, o produto se manteve em relativa calmaria.

O petróleo está num patamar mais elevado agora em razão de riscos geopolíticos e um provável corte na taxa de juros dos EUA no mês que vem. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em seu discurso em Jackson Hole, Wyoming, na sexta-feira, deu seu sinais de que sua missão de combate à inflação foi cumprida e que "chegou a hora de a política se ajustar". O discurso consolidou as expectativas de um corte na taxa no mês que vem.

Incêndios em São Paulo

O Governo de São Paulo anunciou neste domingo, 25, que todas as rodovias que estavam interditadas por causa da fumaça no interior paulista foram liberadas. Além disso, o número de cidades com focos ativos de incêndio baixou para 6. No total, 48 municípios estão em alerta máximo para queimadas, segundo dados de monitoramento do Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil.

Já o governo federal acionou a Polícia Federal para investigar a possível origem criminosa das queimadas que se espalharam pelo estado. A informação foi confirmada neste domingo, 25 pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, em Brasília.

A gestão do governador Tarcísio de Freitas divulgou que, no início desta semana, continuará os trabalhos do gabinete de crise e do posto avançado em Ribeirão Preto — as estruturas têm o objetivo de coordenar as ações de combate às queimadas que afetam o interior do estado. No total, 15.335 pessoas estão envolvidas nos trabalhos de combate às chamas e orientação.

Próximos passos da reforma tributária

O governo espera capitanear apoio popular e no Congresso para construir um acordo e reduzir o número de exceções na reforma tributária e diminuir a alíquota média de referência de 27,97% da Contribuição sobre Bens e Serviços e do Imposto sobre Bens e Serviços, afirmaram à EXAME técnicos da equipe econômica. 

A ideia inicial do governo é diminuir o benefício fiscal para carnes, queijos e medicamentos previsto na regulamentação aprovada pela Câmara. A revisão de outros itens também é avaliada pelos técnicos governistas.

A estimativa da alíquota de referência da reforma tributária foi divulgada pelo Ministério da Fazenda na última sexta-feira, 25,  e mostrou que o Brasil terá o maior Imposto sobre Valor Agregado do mundo, o que gerou uma reação de deputados e senadores. A ideia do governo é mostrar para a população e para os parlamentares que as exceções são responsáveis pelo maior imposto do mundo e é necessário fazer opções para que a alíquota final seja menor.

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