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Petrobras pretende ampliar investimentos em etanol

Investimento da empresa para a energia alternativa pode chegar em US$ 1,9 bilhão

"Nossa resposta é ampliar a produção de etanol", disse presidente da Petrobras Biocombustível, em um cenário com escassez do combustível (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 14h57.

Colina - O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, afirmou hoje que a companhia "seguramente" irá ampliar o investimento de US$ 1,9 bilhão, previsto para a produção de etanol entre 2010 e 2014. Segundo ele, o novo Plano de Negócios 2011-2015 da companhia, a ser divulgado em maio, "terá um crescimento muito forte para atender as necessidades do mercado".

Rossetto visitou hoje duas das sete unidades da Guarani S.A. - companhia sucroalcooleira na qual a estatal tem 31,4% de participação acionária - em Pitangueiras (SP) e em Colina (SP). Nesta última cidade, o grupo deve inaugurar, em junho, uma destilaria para a produção de 100 milhões de litros de etanol por safra. A destilaria faz parte de um pacote de R$ 767,4 milhões de investimentos, anunciado este ano pela Guarani, que inclui o aumento da produção de cana e de energia elétrica.

O presidente da Petrobras Biocombustível considerou a crise de oferta do etanol como uma oportunidade de crescimento para a companhia. "Nossa resposta é ampliar a produção de etanol. Nos preparamos para ocupar parte do mercado", afirmou o executivo. "A Petrobras, isoladamente, não vai responder por toda a demanda", acrescentou. Em 2010, a Petrobras Biocombustível ofertou 950 milhões de litros de etanol nas dez usinas em que tem sociedade e a expectativa é de atingir 2,6 bilhões de litros em 2014.

Rossetto evitou polemizar sobre as medidas estudadas pelo governo para regular o mercado e incentivar a produção de etanol. "Agenda regulatória é do governo, nossa agenda é aumentar a produção", disse. O presidente da Petrobras Bicombustível, no entanto, comentou a alta no preço do combustível, que disparou nos postos entre fevereiro e março, e previu uma queda com o início da safra. "A expectativa é de redução de preços do etanol a partir de agora, com o início da safra, como já ocorre".

De acordo com Rossetto, a queda nos preços do etanol anidro, com o início da produção, deve ajudar a segurar os preços da gasolina, já que esse combustível é misturado em 25% ao derivado de petróleo comercializado nos postos. "Essa queda pode ajudar a segurar a gasolina", completou. Por fim, Rossetto disse que a expansão da Petrobras Biocombustível será focada em São Paulo, com a parceria feita com a Guarani, e em Goiás, por meio da joint venture (associação) Nova Fronteira, em sociedade com o Grupo São Martinho.

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Colina - O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, afirmou hoje que a companhia "seguramente" irá ampliar o investimento de US$ 1,9 bilhão, previsto para a produção de etanol entre 2010 e 2014. Segundo ele, o novo Plano de Negócios 2011-2015 da companhia, a ser divulgado em maio, "terá um crescimento muito forte para atender as necessidades do mercado".

Rossetto visitou hoje duas das sete unidades da Guarani S.A. - companhia sucroalcooleira na qual a estatal tem 31,4% de participação acionária - em Pitangueiras (SP) e em Colina (SP). Nesta última cidade, o grupo deve inaugurar, em junho, uma destilaria para a produção de 100 milhões de litros de etanol por safra. A destilaria faz parte de um pacote de R$ 767,4 milhões de investimentos, anunciado este ano pela Guarani, que inclui o aumento da produção de cana e de energia elétrica.

O presidente da Petrobras Biocombustível considerou a crise de oferta do etanol como uma oportunidade de crescimento para a companhia. "Nossa resposta é ampliar a produção de etanol. Nos preparamos para ocupar parte do mercado", afirmou o executivo. "A Petrobras, isoladamente, não vai responder por toda a demanda", acrescentou. Em 2010, a Petrobras Biocombustível ofertou 950 milhões de litros de etanol nas dez usinas em que tem sociedade e a expectativa é de atingir 2,6 bilhões de litros em 2014.

Rossetto evitou polemizar sobre as medidas estudadas pelo governo para regular o mercado e incentivar a produção de etanol. "Agenda regulatória é do governo, nossa agenda é aumentar a produção", disse. O presidente da Petrobras Bicombustível, no entanto, comentou a alta no preço do combustível, que disparou nos postos entre fevereiro e março, e previu uma queda com o início da safra. "A expectativa é de redução de preços do etanol a partir de agora, com o início da safra, como já ocorre".

De acordo com Rossetto, a queda nos preços do etanol anidro, com o início da produção, deve ajudar a segurar os preços da gasolina, já que esse combustível é misturado em 25% ao derivado de petróleo comercializado nos postos. "Essa queda pode ajudar a segurar a gasolina", completou. Por fim, Rossetto disse que a expansão da Petrobras Biocombustível será focada em São Paulo, com a parceria feita com a Guarani, e em Goiás, por meio da joint venture (associação) Nova Fronteira, em sociedade com o Grupo São Martinho.

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