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Petrobras e UFRN criam unidade de cultivo de microalgas

A iniciativa permitirá um avanço nas pesquisas sobre o potencial das microalgas como nova alternativa de suprimento para biodiesel

Corais no oceano (Getty Images)

Corais no oceano (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 20h53.

São Paulo - A Petrobras e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) inauguraram, nesta terça-feira, em Extremoz (RN), uma unidade-piloto para o cultivo de microalgas para produção de biodiesel. A iniciativa permitirá um avanço nas pesquisas, realizadas até agora apenas em laboratórios, sobre o potencial das microalgas como nova alternativa de suprimento para biodiesel.

"A produção de microalgas é um dos projetos de pesquisa prioritários da Petrobras, em razão da sua potencialidade de produção, atuando também na absorção de CO2 e na limpeza da água. Esse projeto coloca a Petrobras na vanguarda das pesquisas de renováveis na América Latina", explicou Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível, em nota.

O projeto faz parte das Redes Temáticas, programa criado pela Petrobras em 2006, voltado ao relacionamento com as universidades e os institutos de pesquisas brasileiros. Hoje, existem 50 redes que abrangem mais de 100 universidades e instituições de pesquisas de todo o Brasil. Nas redes, as instituições desenvolvem pesquisas em temas estratégicos para o negócio da Petrobras e para a indústria brasileira de energia.

Desde 2006, a Petrobras investiu mais de R$ 3 bilhões em universidades e instituições nacionais de ciência e tecnologia, possibilitando às instituições conveniadas a implantação de infraestrutura, aquisição de modernos equipamentos, criação de laboratórios de padrão mundial de excelência, capacitação de pesquisadores/recursos humanos e desenvolvimento de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento nas áreas de interesse, como petróleo e gás, biocombustíveis e preservação ambiental.

A solenidade teve a presença do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, e do gerente Geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Abastecimento e Biocombustíveis, Alípio Ferreira Junior, além de representantes da universidade.

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