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Petrobras devolve licenças de prospecção à Nova Zelândia

A empresa devolveu as permissões referentes à bacia de Raukumara, que o Governo do país outorgara a Petrobras em junho de 2010

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 05h06.

Sydney - A Petrobras deu marcha à ré no projeto de prospecção petrolífera na costa leste da Ilha do Norte, na Nova Zelândia, e devolveu as licenças correspondentes ao Governo neozelandês, confirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro do país oceânico, John Key.

Através de um comunicado de imprensa, o Ministério de Inovação Empresarial e Emprego (MBIE, na sigla em inglês) informou que aceitou a solicitação para a devolução das permissões de prospecção na bacia de Raukumara, que o Governo outorgara a Petrobras em junho de 2010.

O primeiro-ministro neozelandês negou que a decisão esteja ligada a uma campanha iniciada no ano passado por várias organizações ambientalistas, entre elas o Greenpeace, contra as explorações realizadas por Petrobras nas profundezas da bacia de Raukumara.

"Trata-se de uma decisão comercial que se apoia em alguns fatores, entre eles a forma como a empresa dará prioridade a sua pasta de exploração de gás e petróleo no mundo todo", explicou o diretor de Petróleo do MBIE, Kevin Rolens.

O funcionário assinalou que os dados recolhidos pela Petrobras, a terceira maior petrolífera do mundo, representam uma contribuição importante para futuros projetos de energia e estará disponível para outras empresas interessadas em seguir explorando a zona.

O Greenpeace assinalou que se trata de uma vitória para os neozelandeses que se opõem às perfurações nas profundezas do oceano.

"A probabilidade de um vazamento de petróleo das profundezas do oceano às preciosas praias, à costa de East Cape e à baía de Plenty se reduziu em 100%", disse o responsável pela área de Clima da organização ambientalista, Simon Boxer.

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Através de um comunicado de imprensa, o Ministério de Inovação Empresarial e Emprego (MBIE, na sigla em inglês) informou que aceitou a solicitação para a devolução das permissões de prospecção na bacia de Raukumara, que o Governo outorgara a Petrobras em junho de 2010.

O primeiro-ministro neozelandês negou que a decisão esteja ligada a uma campanha iniciada no ano passado por várias organizações ambientalistas, entre elas o Greenpeace, contra as explorações realizadas por Petrobras nas profundezas da bacia de Raukumara.

"Trata-se de uma decisão comercial que se apoia em alguns fatores, entre eles a forma como a empresa dará prioridade a sua pasta de exploração de gás e petróleo no mundo todo", explicou o diretor de Petróleo do MBIE, Kevin Rolens.

O funcionário assinalou que os dados recolhidos pela Petrobras, a terceira maior petrolífera do mundo, representam uma contribuição importante para futuros projetos de energia e estará disponível para outras empresas interessadas em seguir explorando a zona.

O Greenpeace assinalou que se trata de uma vitória para os neozelandeses que se opõem às perfurações nas profundezas do oceano.

"A probabilidade de um vazamento de petróleo das profundezas do oceano às preciosas praias, à costa de East Cape e à baía de Plenty se reduziu em 100%", disse o responsável pela área de Clima da organização ambientalista, Simon Boxer.

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