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Pesquisa revela que ampla maioria apoia maconha medicinal

88% dos eleitores são favoráveis a permitir a venda de maconha para o tratamento de doenças e 10% são contrários, revelou uma pesquisa

Nova York foi o 23º estado americano a autorizar o uso da maconha com fins terapêuticos (Frederic J Brown/AFP)

Nova York foi o 23º estado americano a autorizar o uso da maconha com fins terapêuticos (Frederic J Brown/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 15h44.

Miami - Uma ampla maioria dos eleitores da Flórida apoia a legalização da maconha com fins medicinais, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, a menos de quatro meses de um referendo sobre o tema neste estado do sudeste dos Estados Unidos.

No estado, 88% dos eleitores são favoráveis a permitir a venda de maconha para o tratamento de doenças e 10% são contrários, revelou a pesquisa feita pela Universidade de Quinnipiac.

Uma maioria (55%) ainda é favorável a permitir a posse de pequenas quantidades de maconha para uso recreativo contra 41%, segundo pesquisa realizada com 1.251 eleitores entre 17 e 21 de julho, com uma margem de erro de 2,8%, para mais ou para menos.

Os eleitores do estado decidirão, em uma consulta em novembro, se aprovam ou rejeitam a legalização da maconha com fins medicinais.

O Parlamento do estado aprovou em maio o uso de um certo tipo de maconha, conhecida como "Charlotte's web", que contém um grau mínimo da principal substância ativa, para o tratamento de um número reduzido de doenças, principalmente epilepsia e câncer.

O apoio esmagador à maconha medicinal é registrado em todas as faixas etárias, tanto em democratas quanto em republicanos, acrescentou o estudo.

O uso medicinal da maconha é permitido em 23 dos 50 estados americanos, além da capital, enquanto Colorado e Washington autorizaram este ano o consumo de canabis com fins recreativos.

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