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Pesquisa da China mostra que economia do país asiático foi a que mais cresceu desde 1979

Economia chinesa cresceu 8,9% ao ano em média, valor muito mais alto do que a média mundial de 3% no mesmo período

 (Leandro Fonseca/Exame)

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Agência

Publicado em 3 de outubro de 2024 às 17h53.

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Um relatório recentemente publicado pela Agência Nacional de Estatísticas da China, mostra que, desde a fundação da República Popular da China, 75 anos atrás, a força econômica, científica, tecnológica e nacional do país aumentou significativamente, assim como sua influência internacional. De 1979 a 2023, a economia da China cresceu 8,9% ao ano em média, valor muito mais alto do que a média mundial de 3% no mesmo período. A contribuição média anual da China para o crescimento econômico mundial foi de 24,8%, ocupando o primeiro lugar do mundo.

No início da fundação da República Popular da China, a base econômica do país era muito fraca e a escala econômica era pequena. Em 1952, o Produto Interno Bruto (PIB) era de apenas US$ 30 bilhões. Em 1978, aumentou para US$ 149,5 bilhões, representando 1,7% da economia mundial. Desde a reforma e abertura da China, a economia chinesa continua em expansão, atingindo US$ 17,8 trilhões em 2023, com a participação no total mundial aumentando para 16,9%, mantendo firmemente a posição de 2º lugar no mundo.

Força científica e tecnológica e capacidade de inovação

Após a reforma e abertura, com o sistema de direitos de propriedade intelectual crescendo do zero e sendo gradualmente aprimorado, a produção de conhecimento da China se desenvolveu rapidamente. Em 1985, o número de pedidos de patente de invenção da China era de 8.558, subindo para 526.000 em 2011, ocupando o primeiro lugar do mundo. Até ao final de 2022, o número de pedidos de patente de invenção da China atingiu 1,619 milhão, mantendo-se firme em primeiro lugar mundialmente, e o número de pedidos internacionais de patentes PCT está em primeiro lugar global por quatro anos consecutivos.

No que diz respeito ao comércio externo, em 1950, o volume total do comércio de bens nas importações e exportações da China era apenas de US$ 1,1 bilhão, representando 0,9% do mundo. Após a reforma e abertura, o comércio externo de bens da China entrou em um período de desenvolvimento acelerado. Em 1999, o volume total do comércio de bens nas importações e exportações da China atingiu US$ 360,6 bilhões, saltando para o nono lugar do mundo; em 2009, o volume total do comércio de bens nas importações e exportações atingiu US$ 2,2075 trilhões, saltando para o segundo lugar do mundo.

Desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, o volume total do comércio de bens da China nas importações e exportações em valores e sua posição no mundo têm sido ainda em ritmo mais aceleradas. Em 2013, a China tornou-se o maior país do mundo em comércio de bens nas importações e exportações. Em 2023, o volume total em valores do comércio de bens nas importações e exportações da China atingiu US$ 5,9 trilhões, elevando a participação no mundo para 12,4%, mantendo-se firme no primeiro lugar do mundo por sete anos consecutivos.

O comércio de serviços também mudou radicalmente. No início da fundação da República Popular da China, o comércio externo de serviços da China era quase zero. Em 1982, o volume total do comércio externo de serviços da China era de US$ 4,69 bilhões, ocupando o 34º lugar do mundo. Desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, a escala do comércio de serviços da China continua a expandir-se. Em 2023, o volume total do comércio externo de serviços da China atingiu US$ 933,1 bilhões, ocupando o quarto lugar do mundo em termo de comércio externo de serviço.

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